Mulheres Empreendedoras.

A palavra empreendedorismo foi usada pela primeira vez em 1725, pelo economista Richard Cantillon. O termo foi somente incorporado, no Brasil, a partir de 1990. Empreender consiste mais do que apenas abrir um negócio. Segundo os autores Hisrich & Peteres (2002), no livro Empreendedorismo, “empreender remete a um processo de identificar oportunidades e gerar algo inovador sob condições de incerteza, assumindo os riscos aí envolvidos”. A cada ano que passa, as mulheres ganham destaque e assumem um caminho rumo ao protagonismo nessas atividades. Hoje, o Brasil é o sétimo país com maior número de empreendedoras, com base em 49 nações analisadas pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), acumulando em torno de 24 milhões de brasileiras.

Apesar das adversidades, as mulheres são capazes de maximizar os resultados à frente das empresas. De acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), negócios que são liderados por mulheres obtêm melhores resultados, e o mesmo se aplica ao Brasil.  Em vista disso, nós da Alpha Internacional Jr., para demonstrar o desempenho feminino cada vez mais significativo em todos os segmentos do empreendedorismo, entrevistamos duas sócias, donas da loja de móveis planejados Italínea ArtHouse Design que decidiram enfrentar essa jornada juntas.

Bruna é formada em Arquitetura pela Universidade Paulista (UNIP) e Vanessa em Recursos Humanos pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro.  A vontade de empreender em um negócio próprio inicialmente foi de Bruna. Após descobrir que iria ser mãe, almejava seguir em sua área de especialização, porém, precisava de uma sócia que a auxiliasse no processo administrativo. Foi quando o marido de ambas as apresentaram e incentivaram a inauguração de um negócio dentro dos móveis planejados; desse modo, Bruna seguiria dentro do seu nicho de mercado, além de adquirir uma sócia, Vanessa, para auxiliar no desenvolvimento do negócio.

Quando indagadas sobre os desafios e obstáculos enfrentados, citaram a dificuldade de quebrar o tabu por serem duas mulheres na gestão, inseridas num mercado majoritariamente masculino. Em contrapartida, o elemento da coragem às serviu de base, e é o elemento central aconselhado para guiar outras mulheres no empreendedorismo, ação que expõe fraquezas, mas também força de vontade, sendo necessário organização, lidar bem com os problemas que surgem e ser resiliente para aprender com os erros.

O Instituto Rede Mulher Empreendedora realizou em 2019 um estudo que incluiu 2554 entrevistas com mulheres e homens empreendedores: foi demonstrado que as mulheres à frente dos negócios são mais capacitadas do que os homens, tendo mais da metade delas alguma formação acadêmica em nível de graduação ou pós graduação (69%) e mesmo assim, apenas 34% se sentem capazes de gerenciar seu próprio negócio, enquanto 50% dos homens se sentem seguros quanto à isso.

Os diagnósticos das entrevistadas mostram que 58% das mulheres trabalham em casa e a autonomia gerada desencadeia no desafio de organizar o tempo entre trabalho e família – 59% das empreendedoras são casadas e 52% têm filhos -, uma vez que enfrentam a dupla jornada de trabalho. A posição acima na hierarquia do ambiente de negócios insere de modo mais fácil outras mulheres a algum ofício. Quando essas contratam, optam por selecionar outras mulheres: 29% dos negócios têm majoritariamente mulheres, e 29% contêm apenas mulheres em seus times. Portanto, ser uma mulher empreendedora é uma ferramenta eficaz para driblar os obstáculos no mercado de trabalho e proporcionar a mais mulheres um emprego formal e/ou estável, com boas condições.

O ato de empreender sendo mulher é um meio de transformação social, econômica e profissional na vida das mulheres e as iniciativas são gradualmente maiores com o passar do tempo. Apesar dos desafios, que requerem maior esforço, as mulheres empreendedoras conquistam sustento para si e suas famílias, além de gerar uma rede de inspiração, aprendizado e força às outras mulheres que anseiam por um negócio próprio.


Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Eleições nos EUA: Impactos no Brasil.

Nas últimas semanas muito se ouviu falar sobre as eleições norte-americanas nos jornais, e por mais que pareça um assunto distante e sem relação alguma conosco aqui no Brasil, os resultados das urnas norte-americanas afetam muito nosso país.

Como as eleições do outro lado do continente poderiam nos afetar? Primeiramente, já não é novidade o apreço que nosso Presidente possui por Donald Trump, apesar dessa relação de aproximação ideológica não ter garantido muitos ganhos econômicos ou políticos para o Brasil. Agora que já sabemos os resultados, as relações podem ficar estremecidas, pois o alinhamento entre o Brasil e os Estados Unidos ocorre essencialmente em função da ideologia que Trump representa, isto é, o nacionalismo exagerado, o conservadorismo, discursos inflamados e pautas antiglobalistas. Já o recém-eleito Joe Biden possui uma abordagem mais moderada e um discurso polido, além de uma agenda mais voltada para temas como a promoção dos direitos humanos, preservação do meio ambiente, multilateralismo e combate às fake news, além de prometer uma resposta adequada à pandemia do Coronavírus, que não foi vista no mandato de Donald Trump.

Somado ao descontentamento de Bolsonaro com a derrota de Trump nas urnas, que pode gerar atrito entre os países e eventuais perdas econômicas e afastamento das relações diplomáticas, Biden tem como uma de suas propostas o enrijecimento das políticas ambientais e citou em seu discurso, após o resultado das apurações dos votos, as queimadas brasileiras como exemplo de condutas que não serão toleradas, podendo gerar sanções para o governo brasileiro. Além disso, a vitória de Biden representa uma resposta simbólica de que as pautas ideológicas do adversário estão perdendo força, ao menos nos grandes centros urbanos norte-americanos, onde Biden venceu com maior diferença de votos.

O futuro das relações exteriores brasileiras ainda é incerto, mas pode-se dizer que caso nosso governo não flexibilize o posicionamento ideológico, corremos o risco de nos isolarmos ainda mais, com a perda do apoio norte-americano e com a política na América do Sul tomando um rumo contrário à agenda anti-globalista de Bolsonaro nos últimos anos, o Brasil vêm perdendo força política regional. 

A fragilização das relações entre os países da América do Sul, a não-ratificação do acordo entre Mercosul e União Européia e o distanciamento da China são indicadores de que a política externa brasileira precisa de uma nova abordagem, caso contrário o Brasil ficará isolado, é necessário colocar o Brasil acima de ideologias, sejam elas quais forem, pois as eleições norte-americanas podem servir como um grande termômetro para prever o que está por vir no sistema internacional, basta sabermos interpretar e nos adaptar.

Texto produzido por Mirela Melleiro, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Novos serviços da Alpha International Jr.

Uma Empresa Júnior (EJ), é uma associação civil que não possui fins lucrativos, por isso todo capital gerado é investido na própria organização, nesse sentido, os colaboradores –que são estudantes do ensino superior – não recebem salários. A primeira Empresa Júnior surgiu no ano de 1967 em Paris, onde os alunos da Essec-L’êcole Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales, movidos pela necessidade de complementarem os conhecimentos por meio da aplicação prática, criaram a Junior Entrepise. Em 1987, foi fundada a primeira Empresa Júnior do Brasil com os estudantes de administração da FGV. Somente em 2019, foi consolidado no estado de São Paulo a regionalização do Movimento Empresa Júnior Paulista  (NSP, 2020). 

A Alpha Internacional Jr. é uma Empresa Júnior, constituída por alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade São Judas Tadeu. O nosso objetivo é colocar em prática os conceitos aprendidos em aula e também capacitar e orientar os estudantes para o mercado de trabalho, mantendo a transparência, a versatilidade, a honestidade e a interdisciplinaridade (Alpha Internacional Jr., 2020). A EJ oferece soluções para micro e pequenas empresas a partir de respostas assertivas, sustentáveis e inovadoras. Inicialmente, nossos serviços incluíam apenas Análise de Risco e Análise de Mercado, e diante uma reavaliação, ampliamos nossa carteira de serviços com a adição de Assessoria em Passaporte, Assessoria para emissão de Vistos Americanos, Tradução de Documentos e Tradução de Websites. 

A Assessoria em Passaporte visa auxiliar clientes na emissão de passaporte, atuando como mediador para facilitar o processo burocrático, ou seja, realizando a verificação da documentação necessária para certificação do cliente, realizando o preenchimento do formulário online e enviando a taxa de emissão (efetuação do pagamento a cargo do cliente). Mesmo após o agendamento presencial, a Alpha cuida de todo o processo até a retirada do passaporte. 

A Assessoria para emissão de Vistos Americanos possui a finalidade de auxiliar clientes no processo de emissão de vistos, atuando como assessoria para seleção de documentos, realização de agendamentos das entrevistas e suporta todo o processo de triagem para que a emissão do visto ocorra de modo confortável e seguro. 

Outro novo serviço apresentado por nossa empresa é o de tradução simples, que dispensa autenticação legal, em dois campos: um deles atende a tradução de websites, no qual o cliente deve enviar as informações a serem traduzidas, e que poderão ser realizadas com parceiros da EJ; o outro campo é referente à tradução de documentos como currículos, cartas, documentos corporativos, entre outros. O cronograma desse serviço é alinhado com os clientes e são devolvidos em documentos PDF, devendo ser previamente disponibilizados aos colaboradores.

Um dos principais benefícios de contratar uma EJ é o preço abaixo do mercado, visto que é uma organização sem fins lucrativos onde os integrantes apenas apreciam a experiência empresarial. Sendo assim, os serviços podem ser contratados com preços inferiores quando comparados a uma empresa comum, além de contar com estudantes capacitados e supervisão de professores formados e especialistas, para que as entregas dos projetos sejam de qualidade. 

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