Como o profissional de Relações Internacionais atua nos organismos internacionais?

Pode-se confirmar que uma organização internacional é uma combinação de entidades políticas independentes ou que faz parte de Estados soberanos. O principal objetivo dessa organização é manter a paz, segurança e estabilidade no mundo. Além disso, essas organizações oferecem oportunidades a diferentes Estados para resolver seus problemas por meios pacíficos, a fim de aumentar sua cooperação mútua e compartilhar os benefícios uns dos outros (BRASIL ESCOLA, 2012). Em princípio, esses organismos internacionais necessitam de profissionais internacionalistas para fornecer canais de comunicação e métodos para coordenar as ações dos atores estatais no sistema político global, desenvolvendo projetos e coordenando pessoas.

À medida que o mundo tem se internacionalizado e avançado, as organizações internacionais têm ganhado cada vez mais posição na dinâmica político-econômica mundial, ao ponto de compartilharem protagonismo com os Estados em inúmeros fatores das relações internacionais hodiernas.

É por isso que todo esse engajamento no sistema multilateral por meio de suas organizações internacionais (OI), fomentou a busca por profissionais que atuam com relações internacionais, pois virou de extrema importância para o país, que a cada dia aumente o número de brasileiros passasse a integrar nesses diversos organismos. Sendo a melhor maneira começar a trabalhar em uma organização internacional, é por meio dos programas de estágios, na grande maioria delas, o estágio é uma atividade voluntária, como por exemplo, na ONU (WHATSREL, 2021).

  Atualmente, devido às grandes crises econômicas que atingem o Brasil, o terceiro setor têm ganhado ênfase na economia brasileira. Se tornando cada vez mais comum a presença de profissionais remunerados dentro desse setor, principalmente voltados à atuação de relações internacionais. Portanto, é destacado o destaque profissional do papel do internacionalista, que possui uma visão muito ampla e diversificada, que por sua vez, teria facilidade em atuar fornecendo um panorama econômico e político através de cooperação e métodos para coordenar as ações do Estado no sistema político internacional (WHATSREL, 2021).

Essas funções são importantes para amortecer a competição internacional e impedir que ela se torne um conflito físico real, na qual seria a principal função de um Organismo Internacional.  Desta forma a sua atuação pode ser compreendida em diferentes ramos do mercado de trabalho, o terceiro setor pode estar dentre os de maior interesse para quem está cursando ou já encerrou a graduação em Relações Internacionais. 

Dessa maneira, percebe-se que as (OI), são tão boas quanto os resultados que produzem e não há como contradizer que desempenham um papel central nos assuntos internacionais. Seu crescimento, principalmente no século XX, quando o conceito de governança global atingiu a sua maioridade. Em nenhuma outra área houve um salto tão importante quanto no desenvolvimento de normas envolvendo direitos humanos internacionais.

Ademais, outro fator marcante era que monarcas, presidentes, primeiros-ministros e outros líderes estaduais tivessem imunidade de qualquer tipo de processo criminal enquanto estavam no poder. Isso também mudou (ÂMBITO JURÍDICO, 2012). Assim sendo, as organizações internacionais, em várias formas, complementam, moldam e às vezes afrontam positivamente o papel do Estado, sendo uma das vagas mais almejadas para os internacionalistas. 

FONTES: Guia Do Estudante, JusBrasil, WhatsRel, Brasil Escola

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A atuação do profissional de Marketing Internacional.

O marketing internacional é uma das mais importantes e grandes ferramentas para inserção de empresas na rede mundial de comércio, pois ela garante a valorização de público-alvo e favorece sua marca no mercado exterior. Segundo a obra “A Dictionary of Marketing”, escrita pelo autor Charles Doyle, o marketing internacional também pode ser definido como: “Marketing a uma escala global que reconcilia e tira partido das diferenças operacionais, semelhanças e oportunidades, a nível mundial, tendo em vista alcançar objetivos comuns”  (OUP Oxford, 2011).

Neste caso, o profissional de marketing internacional desfrutará de sua expertise para explorar com profundidade o mercado do país, no qual pretende se trabalhar, e após essa imersão de conhecimento, estar capacitado a aplicar os conceitos de marketing para além das fronteiras nacionais .

O competente deve entender com quem negociará, a empresa e a legislação do país em que ela se encontra, isso inclui o conhecimento dos idiomas falados e da cultura local, uma vez que o conhecimento da linguagem e do contexto local são muito importantes para se evitar os erros de interpretações.

 Para o entendimento do ambiente sistemático do mercado do local no qual irá realizar a comercialização, é necessário para que possam ser realizadas as adaptações, e não somente do produto, mas também da precificação (diferentes tributos incidentes, diferentes custos de logísticas, etc.), das estratégias para fazer com que esse produto chegue até o consumidor.

A função do profissional, neste caso, é a de conquistar o mercado local. O papel do grupo de profissionais de marketing no mercado internacional é conhecer o público, entender a sua linguagem e identificar seus costumes e desejos. 

Por meio das estratégias de marketing, é possível perceber se o produto precisa de alguma adaptação para as necessidades de uso daquele público. A equipe internacional de marketing, também avalia a melhor forma de desenvolver as campanhas para este novo público, independentemente dos desafios que o profissional venha a ter, os resultados são significativos, pois além das empresas estarem trabalhando no mercado global, e se aproximando de grandes potências econômicas, há benefícios no amadurecimento empresarial em lidar com diferentes mecanismos do exterior e aumento da sua escala comercial.

 Além do mais, geralmente, o próprio nome do produto a ser importado necessita de modificações, isso se deve, às variáveis culturais e linguísticas que são muito importantes neste processo e podem determinar a criação de uma estratégia de comunicação e vendas diferente da utilizada no país de origem do produto.

 No sistema internacional, o marketing internacional tem ganhado muito prestígio na área do comércio exterior, pois a averiguação de novos mercados para as mais diversas empresas de diversos portes, incluindo as multinacionais.

Para finalizar, é necessário o entendimento da principal diferença entre o marketing tradicional para o internacional: o público-alvo, essa distinção se estende para além das estratégias de procedimentos tradicionais, também estão incluídas nessas diferenças as análises específicas de mercado, de economia, de cultura e política. 

FONTES: What’S Real; Hubcriação; Católica EAD; NeilPAtel; ZAUM; Um Dicionário de Marketing.

Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A importância da construção da política externa brasileira em política pública.

O desenvolvimento de uma política externa em um mundo globalizado é definido como um fenômeno baseado em estratégias internacionais que expandem as operações de negócios em todo o Sistema Internacional. Isso é facilitado por desenvolvimentos tecnológicos, socioeconômicos, políticos e ambientais que melhoram as comunicações globais.

 A política externa para o poder público compõe-se de estratégias de interesse próprio escolhidas pelo Estado, para assim ser possível atingir seus objetivos, por meio das relações com outros países da arena global. As abordagens são estrategicamente empregadas para interagir com outros, sendo assim, é um dos pilares mais importantes que o Estado tenha internamente na definição da política pública, para conseguir efetivamente defender seus interesses.

A análise das políticas públicas brasileiras, possui uma crescente internacionalização dos métodos de produção, tanto nos governos centrais como nos subnacionais, isso acontece também em todos os momentos do chamado ciclo das políticas públicas. A internacionalização das políticas é consequência indireta da atuação de uma diversidade de atores individuais e coletivos que tratam de proteger as diretrizes que orientem a ação de um Estado no mundo e ajudam a construir sua identidade no cenário internacional. Por assim dizer, mesmo que as instituições sejam importantes, por conta da globalização política e a governança global, elas abarcam um leque bem mais amplo de atores, agências e ações (YEATES, NICOLA 2002). 

Compreender uma política externa dentro do Estado nacional, é defender seus próprios interesses estratégicos que não inclui necessariamente apenas os interesses políticos. A política externa se faz indispensável para construção de estratégias no cenário internacional. (PAULA, gosto dessa parte)

Entretanto, segundo o jornal Folha de S. Paulo, destaca-se a queda da influência da política externa brasileira. Pelo ponto de vista do Celso Amorim, ministro das relações exteriores durante o governo Lula, ele faz uma dura crítica à política externa do governo atual do presidente Jair Bolsonaro: “Não vejo estratégia alguma. O Brasil em matéria de política internacional está cumprindo tabela” (CORREIO DO ESTADO, 2017). 

Desse modo, é possível observar uma queda no cenário internacional na qual não favorece a política pública nacional, os últimos acontecimentos impõem um desafio aos condutores das relações exteriores, como por exemplo: o BREXIT (saída do Reino Unido da União Europeia), a relação entre Estados Unidos e Europa, levanta questionamentos sobre a filiação aos blocos econômicos, somando a isso às crescentes crises econômicas brasileiras.

Segundo o jornal estrangeiro The Soft power, foi divulgado como a nossa política nacional prejudica os interesses internacionais. Na tabela abaixo, podemos ver que o Brasil ocupava a 23ª posição em 2015, caímos para 29ª posição em 2018 (THE SOFT POWER, 2018). 

Peterfisk, 2019. New power Generation. Disponível em: https://www.peterfisk.com/2019/10/soft-power-super-powers-what-does-it-take-to-be-loved-in-a-world-of-economic-and-political-power-plays/

O gráfico ajuda a evidenciar a queda de influência que o Brasil vem sofrendo no âmbito da política externa. Concluindo que à vista internacional, certamente torna o Estado brasileiro vem se equivocando ao opor-se à globalização para defender interesses corporativos e não-estratégicos. Pois com a crescente globalização, ela também precisa ser seguida pelo aumento da cooperação e coordenação de políticas públicas nacionais, se não ela pode ser percebida como protecionista perante o sistema  internacional.

Por fim, ressalta-se que além de acompanhar tendências e cenários internacionais, os momentos da política externa brasileira estão diretamente relacionados às políticas internas. Portanto, é compreensível que, diante da atual crise econômica e política no Brasil, a política externa esteja em déficit nos bastidores desde 2012, sendo assim, a direção da política externa brasileira dependerá de projetos ou planos de governo bem traçados que visam estabelecer metas de retomada da influência do país nas relações internacionais nos próximos anos.

Fontes: Softpower30, PeterFisk, Folha de São Paulo, Correio do Estado

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Como as rotas comerciais influenciam no crescimento do comércio mundial.

Já é de senso comum entre a maioria das pessoas que o mundo está interligado, de forma mais popular e científica, está globalizado. Mediante a esse fato, há uma grande quantidade de relações comerciais entre os países, gerando intenso fluxo no sistema de  exportação e de importação no mercado mundial. Em decorrência disso, acontecem inúmeros negócios de compra e venda, e as  mercadorias que tanto são vendidas e quanto compradas transitam em diferentes rotas pelo globo. 

Após o evento da Segunda Guerra Mundial, o comércio internacional começou a ter um crescimento surpreendente, principalmente na década de 1960. A quantidade de bens e de serviços trocados entre países foi uma das forças centrais na criação de riquezas em escala mundial. A economia internacional ingressa numa fase de expansão nas três décadas seguintes à Segunda Guerra, com o aumento do comércio e dos investimentos diretos ultrapassando o ritmo de crescimento do produto global (ALMEIDA, 2001).

A expansão transnacional, a evolução dos meios de transportes, e comunicação contribuíram para reduzir o custo dos produtos que se deslocam pelo mundo e a procura por matérias primas ou bens de serviços. Há também as movimentações financeiras dos fretes e da globalização que se sustentaram na prática de múltiplos modais de transportes, ou seja, na operação de mais de um meio de transporte, desde suas origens até seus destinos contribui na fomentação no crescimento do comércio internacional.

O deslocamento de mercadorias em âmbito internacional ocorre predominantemente, por meio do transporte marítimo, que movimenta a maioria do volume de cargas no mundo, pois é o único meio de importação e exportação que consegue trabalhar com container, o mesmo possui uma grande capacidade de carga que nenhum outro tem, além do baixo custo por tonelada transportada. Em média, um navio cargueiro pode transportar cerca de 100 mil toneladas de bens materiais. 

Podemos observar que o volume de carga que transpassa os oceanos ocorre em grande proporção, desse modo, as rotas comerciais fazem o intercâmbio de mercado entre diversos países,  ajustando as políticas de desenvolvimento local. Por exemplo, quando Brasil exporta um número muito alto de soja e carne bovina para China estamos desenvolvendo economicamente o setor agropecuário, e em contrapartida importamos uma quantidade elevada de insumos para vacina contra o Covid da agência chinesa Sinovac, desenvolvendo economicamente o setor científico e tecnológico chinês. 

 Toda essa dinâmica só se concretiza quando ambos os Estados recebem em seu território a mercadoria, e isso só é possível através dos transportes internacionais, que inclui: o rodoviário (caminhões, carros etc.), marítimo, aéreo, ferroviário, hidroviário (passa somente por água doce).

Os fluxos das rotas comerciais demonstram a grande produção industrial, a rigidez do mercado consumidor de bens de consumo em todo Sistema Internacional. Essas informações nos guiam para um pensamento reflexivo de que o seguimento de globalização está diretamente interligado aos meios de transportes, os quais permitiram a locomobilidade de mercadorias e de pessoas, conectando nações, trazendo informações e o principal, o desenvolvimento comercial e econômico internacional.


Fontes: Qual a importância dos transportes no comércio mundial?, Fluxos de mercadorias, Modais de transporte, Economia Internacional do século XX: um ensaio de síntese.

Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A importância da vacinação para o funcionário e a contribuição para a economia.

Em primeiro lugar, se a vacina protege nosso corpo, ela também protege a economia, mas você pode estar se questionando como ela pode fazer isso? Então, resumidamente, sem pessoas, nada é produzido. E do mesmo modo que os vírus comprometem várias funções do nosso organismo, também se espalha por diversos setores econômicos.

 A vacina é a chave para manter o funcionamento do comércio. Por isso,quanto mais rápido são analisadas as possíveis taxas de contágio por coronavírus e o cronograma de fabricação e compras de vacinas, conseguiremos retornar às atividades econômicas e consequentemente o seu desenvolvimento. 

Utilizando o Covid-19 como exemplo, a chegada dele no Brasil abalou de forma negativa as esferas, ou seja, tanto o consumidor quanto o comerciante, ambos tiveram que limitar e reordenar suas finanças. Sendo assim, a vacinação dos funcionários devolve um dos elementos mais fundamentais, que é a economia no mercado financeiro.

Para todos aqueles que pertencem a uma instituição que possuem como objetivo a lucratividade, o retorno 100% de suas atividades com segurança,pode somente ser proporcionado por meio da vacinação, pois é o meio mais eficaz existente. 

Portanto, enquanto não há uma campanha em massa, as empresas devem seguir  os  protocolos estabelecidos pela OMS, sendo eles: manter 1 metro de distância entre você e a outra pessoa; lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel; evitar passar as mãos nos olhos, nariz e boca em público e uso constante de máscara.

O ambiente de trabalho sempre deve estar higienizado e desinfetado, principalmente superfície e objetos que são tocados com frequência. É importante que todo funcionário que apresentem sintomas deve procurar um atendimento médico e logo após passar por consulta com o médico do trabalho para avaliar sua aptidão ao trabalho para não colocar as vidas de outros funcionários em risco.

É ideal que o empregador exija de seus colaboradores que todos estejam com a carteira de vacinação atualizada, tendo em vista que ela previne doenças. Com isso, a dinâmica da empresa não sofrerá problemas em relação a saúde da equipe.

 Além disso, compartilhar informações verdadeiras que ajudam na compreensão do contexto que estamos vivendo, essa atitude também contribui para que as pessoas respeitem o ambiente de trabalho com o uso de máscara e álcool em gel, assim evitando a circulação do vírus.

 Quanto mais rápido for o conhecimento sobre a importância da vacina e paralelamente a isso mais pessoas forem vacinadas, maior será a reação economia e dos lucros das empresas. Desse modo, controlar a pandemia é a chave para desenvolver a economia novamente e retomar as atividades dos trabalhadores no mercado.

FONTES: G1. Economia e Vacina.

Produzido por Miriam Lima, técnica em segurança do trabalho na KellMed: Medicina e Segurança do Trabalho, bacharel em Ciência Contábeis e graduanda de economia.