A importância da vacina para o retorno da economia.
Enquanto o mundo está enfrentando uma pandemia que não se sabe quando chegará seu fim ou quando haverá uma vacina, espera-se que as autoridades de todos os países determinem decisões para diminuir a circulação do vírus entre as pessoas. Desde o início de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) orientou todos os países membros a seguir medidas provisórias como o uso de máscaras, uso contínuo de álcool em gel, distanciamento social e sempre que possível não sair de casa. E a partir de tudo que foi sugerido, as medidas se tornam fundamentais para assegurar a saúde de todos, porém a mesma impacta de forma verdadeiramente negativa na economia de um país.
A economia precisa de uma população saudável para sua desenvoltura, ela é a maior impulsionadora para que o país possa funcionar. Pois, ela é totalmente dependente do produtor e do consumidor para se manter contínua. Entretanto, em um contexto de restrições impostas como a quarentena, há escassez de pessoas comprando em grandes quantidades e por consequência afetando o comerciante que acaba não vendendo na mesma proporção, sendo assim, há o desencadeamento da paralisação na produção de bens e serviços,em setembro do ano passado mais de 14 milhões de brasileiros perderam seus empregos, de acordo com o IBGE a taxa de desemprego ficou em 14,3%.
A vacinação não é só para o benefício individual, mas também para a segurança da saúde coletiva. A prevenção ajuda a reduzir os casos de doenças previsíveis e sua importância é inexorável, pois contribui na queda do números de casos de doenças infecciosas, diminui o número de pacientes hospitalizados, reduz os gastos em medicamentos e na taxa de mortalidade decorrente do vírus.
Por isso, é possível constatar como a falta de uma vacina culmina em várias dificuldades, principalmente para o crescimento econômico interno e internacional. Com o surgimento contemporâneo e ainda presente na sociedade, o Coronavírus, causou diversos resultados desastrosos na economia, os analistas do Banco Central avaliaram que o PIB poderia retrair 4,3% em 2020 , afastando pessoas de seus trabalhos e até mesmo as dispensado do serviço, fazendo com que também houvesse aumento na taxa de desemprego, das 57,1% das MEI (micro empreendedor individual), apenas 18,1% delas tiveram que demitir entre 3 ou mais funcionários.
A partir disso, quanto antes o Estado introduzir as campanhas de vacinação menores são as chances de ocorrer novamente uma paralisação. Qualquer medicamento ou qualquer vacina que tenha um atraso em ser colocada no mercado gera um grande custo para o Estado, ou seja, para uma empresa o custo de um funcionário impossibilitado para trabalhar é grande, pois não lhe daria mais lucros, mas sim, levaria a mais despesas, mais de 10 milhões, ou 58,9% dos pequenos negócios tiveram que paralisar seu funcionamento.
Perante o contexto atual, é possível compreender a magnitude da presença ativa das vacinas na sociedade e no setor industrial e comercial. O novo coronavírus atingiu as duas faces do comércio. Segundo o especialista Hélio Zylberstajn, professor da USP e coordenador do projeto Salariômetro, da FIPE diz que: “Todos os lados do mercado, em todos os setores, em todas as atividades. Então, a gente precisa mesmo da vacina para reativar tudo isso, para curar o nosso corpo, e para curar o corpo da economia”.
Além disso, um dos grandes economistas brasileiros Antonio Corrêa de Lacerda, diretor da FEA PUC-SP, comenta sobre a demora da procura da vacina, pois sem ela é impossível as pessoas voltarem a sua rotina habitual , ele afirma: “O atraso na vacinação gera primeiro um flagelo social, com perdas de vidas. Segundo, afeta diretamente a capacidade de reação da economia, agravando as condições da população. Quanto mais tardia a imunização da população, mais lenta será a recuperação da economia.”
A ciência biológicas e economia estão entrelaçadas para ajudar a retomar nossa economia e tentar erradicar o Covid-19. Qualquer vacina está à disposição para nos proteger de doenças e vírus, sendo assim não atrapalhando nossa jornada de trabalho muito menos o ritmo econômico do nosso país e de todo sistema internacional.
FONTES: Economia uol, G1globo, Época Negocios, economia estadão, Valor Coronavírus, CNN Business, Sebrae e Data Sebrae.
Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.