Uma empresa júnior é uma instituição sem fins lucrativos, formada por graduandos com o objetivo de garantir para seus membros experiências reais sobre a teoria lecionada nas salas de aula, além disso, procura implantar no cotidiano dos alunos, o funcionamento prático dentro de um ambiente de trabalho.
Tecnicamente dizendo, o Conceito Nacional de Empresa Juniores (CNEJ), define as empresas juniores como constituídas pela união dos alunos matriculados, inseridas no curso de graduação em instituições de ensino superior, e civilizados em suas associações trabalharão nas realizações de projetos e serviços, que possam contribuir de forma benéfica, para o desenvolvimento profissional dos membros (Andrade, 2015).
O surgimento da empresa júnior, foi em 1967, em Paris (França), através dos alunos da ESSEC ( L’École Supérieure des Sciences Economiques Tes Commerciales). A primeira instituição criada, denominada Junior Enterprise, aconteceu por conta da notória dificuldade sobre a falta de experiências e vivências para a exigência do mercado de trabalho; proporcionando a realidade das atividades corporativas antes mesmo de completar os anos de graduação.
Conseguinte em 1696, após um mapeamento de mais de 20 EJ, os empresários se juntaram e criaram a Confederação Francesa de Empresas Juniores. Em 1986, a maior parte da Europa, já contabilizava um total de mais de 100 EJ. O Movimento chega ao Brasil em 1987, liderada pelo Diretor da Câmara de Comércio Franco-Brasileira, João Carlos Chaves, e orienta alunos do curso de Administração da Universidade Fundação Getúlio Vargas de São Paulo a consolidarem a primeira empresa júnior do Brasil, a EJFGV. (Empresa Júnior Conac Jr).
No ano de 1990, é fundada a primeira Federação Estadual de Empresas Juniores do Brasil, a FEJESP, do Estado de São Paulo, após três anos, a federação de São Paulo reuniu todos os empresários juniores para o I Encontro Nacional de Empresa Juniores (ENEJ). Em 2003, no mês de agosto, durante o XI ENEJ, em Salvador (Bahia), criou-se a Confederação Brasileira de Empresas Juniores.
Já no ano seguinte, 2004, a FEJECE, organizou a I Conferência Mundial de Empresas Juniores, o COMEJ, sediada em Fortaleza. No ano de 2009, o presidente da Brasil Júnior, Diego Calegari, criou o Planejamento Estratégico (PE), na Rede-a Rede é a conexão entre todas as EJS-, empresários juniores e instâncias do MEJ – firmando os caminhos do Movimento Empresa Júnior. Por fim, em 2019, foi fixada a regionalização do MEJ Paulista, esse evento anulou os antigos núcleos por instituições de ensino e dividiu o estado de São Paulo em 4 regiões, possibilitando a criação de uma rede mais ampla.
Uma EJ é organizada de acordo com todas as outras empresas, exemplificando: a Alpha International é composta pela presidência, vendas, projetos, marketing, administrativo e financeiro, eles são coordenados pelas diretoras, e há os colaboradores atuam em conjunto com a direção, auxiliando na execução das atividades, no alcance dos seus objetivos-estabelecidos pela presidência-.
Todos os membros trabalham alinhados com valores comuns de todas as instituições juniores, valores estes: transparência de nossas atitudes, nos acertos e erros, firmando um compromisso com a verdade; postura empreendedor; de não aceitar o conformismo; ser criativo e inovador; estar em sinergia capaz de evoluir nossa visão e quebrar paradigmas; trabalhar com o diferente somando forças; compromisso com resultado para que sempre as expectativas possam ser alcançadas e superadas; orgulho de ser MEJ, por fim a determinação e valorização do trabalho.
As atividades realizadas são supervisionadas por profissionais qualificados e professores da instituição vinculada, porém sendo autônoma da direção da universidade e de qualquer outro grupo.
No caso dos projetos prestados, às empresas juniores, só podem realizar os projetos e serviços que cumpram ao menos uma das seguintes características a seguir: que, estejam inseridos no conteúdo programático do(s) curso(s) de graduação a que ela for vinculada, que, sejam fruto de competências ou qualificações decorrentes do conteúdo programático do(s) curso(s) de graduação a que ela for vinculada, e , que ,sejam atribuições da categoria de profissionais, determinados por lei regulamentadora das categorias profissionais, à qual os alunos de graduação do(s) curso(s) de graduação a que ela for vinculada fizerem parte (Andrade, 2005).
Todos os lados do sistema da Empresa Júnior, vem se mostrando grandiosamente surpreendente no mercado, pois seus projetos são inovadores, na agilidade da localização dos problemas tanto na criação de soluções, facilitando o desenvolvimento interno e externo dos seus clientes, potencializando as qualidades das empresas e valorizando os serviços empresariais.
As vantagens de contratar os serviços da Alpha International, são: os valores abaixo do preço na contratação de serviços, propostas rápidas e inovadoras, sem burocracias, boas estratégias de negócios, gerar oportunidades de crescimento no mercado, valorização da expertise do graduando, colaboração para mais investimentos de vivências empresariais e a facilitação para futuras contratações de funcionários altamente qualificados em sua área de atuação. Todos valores cobrados em nossos projetos são revertidos para nossa própria profissionalização, como cursos, palestras, eventos, encontros, entre outros, tudo para poder formar grandes profissionais capacitados para o mercado de trabalho.
A grande missão de toda empresa júnior é formar alunos mais fortes e conectados em todo o Brasil, formando líderes que fazem mais projetos de alto impacto, ou seja, na ousadia através da teoria e das práticas realizadas em grandes trabalhos que conseguem transformar a sociedade para melhor.
O QUE NOS TORNA ÚNICOS
“Representar e potencializar o Movimento Empresa Júnior brasileiro como agente de formação de empreendedores comprometidos e capazes de transformar o país” (JeitoBJ).
Fontes: Conhecendo o MEJ, Conac JR, Brasil Junior.
Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.