Por que as empresas devem implementar a diversidade e a inclusão social.

O envolvimento da inclusão empresarial é um dos problemas mais complexos para os trabalhadores e donos de empresas, pois envolve questões tão prejudiciais tanto para as economias quanto para as populações em todas as áreas do mundo. Embora esse padrão de escala possa variar de acordo com o nível de desenvolvimento e crescimento de cada nação, e também para cada governo, ele continua sendo uma das principais questões que impedem a resiliência da sociedade às adversidades e oportunidades. 

No final das contas, é improvável que qualquer sociedade seja próspera a longo prazo, quando uma parte substancial dela é excluída da participação na criação de valor e contribuição para o desenvolvimento das futuras gerações.

A diversidade é basicamente a gama completa de maneiras pelas quais uma pessoa pode se identificar; quando dizem diversidade no local de trabalho, na verdade dizem a respeito daquelas empresas que refletem todas as comunidades existentes. A diversidade tem muitas facetas, incluindo raça, etnia, gênero ou identidade de gênero, idade, filiação religiosa e orientação sexual. E com a conscientização das pessoas acontecendo de maneira mais profunda, consequentemente mais líderes do ramo empresarial estão percebendo que cultivar a igualdade não é apenas a coisa certa a fazer, mas também a mais inteligente. 

Os dados demonstram que os clientes e funcionários esperam que as empresas impulsionem a igualdade e que isso tem um impacto tangível nos resultados financeiros. Segundo o relatório da  Salesforce Research, publicado em 2017, as empresas que trabalham ativamente para tornar suas culturas mais inclusivas estão melhor posicionadas em questão de fidelidade com os clientes, bem como conseguem alcançar mais engajamento e produtividade dos funcionários.

Um ambiente diversificado e inclusivo nas empresas,  estabelecem muitos benefícios além do sentimento de pertencimento entre os funcionários. Quando os funcionários se sentem mais conectados no trabalho, eles tendem a trabalhar mais e com mais inteligência, produzindo um trabalho de melhor qualidade. Como resultado, as organizações que adotam práticas de D&I (Diversidade e Inclusão) obtêm enormes ganhos na forma de resultados de negócios, inovação e tomada de decisões. 

De tal modo que, espaços de trabalho diversificados e inclusivos levam a maior retenção de funcionários, brainstorming cada vez mais inovadores, colaborativos e contributivos. À medida que as equipes se tornam mais diversificadas, cada indivíduo na equipe contribui de maneira diferente, mais criativa e comum ao público alvo diversificado. De acordo com o Center for American Progress, a diversidade no âmbito empresarial promove uma força de trabalho mais criativa e inovadora, trazendo um impacto tangível da diversidade nos resultados financeiros de uma empresa.

Infelizmente, os desafios da inclusão empresarial se tornaram piores durante a pandemia COVID-19. Houve um impacto grande nos programas de diversidade e inclusão (WORKPLACE, 2020).  Os líderes diminuíram a prioridade de D&I para enfrentar financeiramente a pandemia, deixando os funcionários frustrados com a falta de progresso. Entretanto, observa-se que tal decisão trouxe um impacto negativo no ramo empresarial, deixando visível que as empresas onde todos estão inclusos e diversificados,  criam uma cultura mais forte e que realmente se enxerga os impactos positivos desde do momento do recrutamento até o engajamento e a produtividade. 

Desse modo, as empresas mais inovadoras e que estarão ocupando os espaços no futuro, são as que entendem o valor social e comercial da igualdade. Aqueles que trabalham para promover a diversidade e inclusão verão ganhos financeiros significativos à medida que maximizam o potencial de cada funcionário e entendem as necessidades exclusivas de seus cliente

FONTES: Salesforce Research, Center for American Progress, Workplace

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A atuação do consultor internacional.

A necessidade dos profissionais de consultoria internacional se faz presente no momento em que começamos a nos globalizar, principalmente após a terceira revolução industrial (uma revolução mais técnica, científica, informacional). Promovendo uma grande transformação nos meios de transportes e de tecnologias, que por sua vez, também vêm desenvolvendo o aumento de trocas comerciais em nível mundial, tanto em sua proporção quanto na velocidade neste sistema de importar e exportar (POLITIZE, 2017). 

O (a) consultor (a) auxilia as instituições a migrarem seus interesses para fora das fronteiras, eles guiam os clientes para o caminho mais seguro, seu objetivo é planejar a forma mais eficiente e adequada com o outro país, considerando sua cultura, linguagem, valores, política e todas as características da nacionalidade. Além disso, o profissional só somente direciona as filiais, matrizes para outros países, mas também se certifica será o ambiente mais favorável para o cliente realizar esse intercâmbio de negócios, por isso é dever do consultor entender e avaliar se as característica de um países são compatíveis com os interesses da instituição que está assessorando. 

Para um melhor entendimento, segue o exemplo a seguir: uma empresa especialista em produção de alicates de unhas quer exportar seus produtos para França, nessa missão ela contrata o consultor internacional. Em seus estudos ele apresentará para empresa um relatório mostrando que mesmo que ela queria vender seus bens no país europeu, isso não daria lucro algum, mas sim prejuízo, pois é de costume que as francesas não pratiquem o ato de retirar as cutículas das unhas, e quando fazem as unhas são em ocasiões especiais. 

Outro caso que também aplicaria, quando uma rede de hamburgueria quer expandir suas filiais para Índia, o grupo de consultores, vão sugerir para o cliente que eles modifiquem o cardápio para lanche vegetarianos, pois a carne da vaca é rejeitada no país, o animal é sagrado no hinduísmo, um símbolo de vida e terra para os hindus.

Por isso, o profissional consultor é fundamental na internacionalização das instituições, pois será ele ou ela capacitados para analisar o mercado e comércio internacional, os riscos e ganhos, a integração em relação a cultura, línguas e costumes do outro país, nada mais do que oferecer o melhor para a empresa. Sendo assim, é de extrema importância a valorização do seu serviço, pois é utilizado a expertise da interdisciplinaridade, como a de economia, ciências sociais, política, relações internacionais, comércio exterior, direito internacional, estatísticas, história e entre outros que complementam.    

Em síntese, o cliente deverá entender, os pontos fortes e fracos da sua empresa, seus ganhos e prejuízos para a inserção do seu produtos no cenário global, sendo assim caminhando pela estrada mais certa para sua internacionalização, por fim tendo mais segurança sobre sua produção. 

Fontes: Politize, Portal Educação, orberi.

Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Como o profissional de Relações Internacionais atua nos organismos internacionais?

Pode-se confirmar que uma organização internacional é uma combinação de entidades políticas independentes ou que faz parte de Estados soberanos. O principal objetivo dessa organização é manter a paz, segurança e estabilidade no mundo. Além disso, essas organizações oferecem oportunidades a diferentes Estados para resolver seus problemas por meios pacíficos, a fim de aumentar sua cooperação mútua e compartilhar os benefícios uns dos outros (BRASIL ESCOLA, 2012). Em princípio, esses organismos internacionais necessitam de profissionais internacionalistas para fornecer canais de comunicação e métodos para coordenar as ações dos atores estatais no sistema político global, desenvolvendo projetos e coordenando pessoas.

À medida que o mundo tem se internacionalizado e avançado, as organizações internacionais têm ganhado cada vez mais posição na dinâmica político-econômica mundial, ao ponto de compartilharem protagonismo com os Estados em inúmeros fatores das relações internacionais hodiernas.

É por isso que todo esse engajamento no sistema multilateral por meio de suas organizações internacionais (OI), fomentou a busca por profissionais que atuam com relações internacionais, pois virou de extrema importância para o país, que a cada dia aumente o número de brasileiros passasse a integrar nesses diversos organismos. Sendo a melhor maneira começar a trabalhar em uma organização internacional, é por meio dos programas de estágios, na grande maioria delas, o estágio é uma atividade voluntária, como por exemplo, na ONU (WHATSREL, 2021).

  Atualmente, devido às grandes crises econômicas que atingem o Brasil, o terceiro setor têm ganhado ênfase na economia brasileira. Se tornando cada vez mais comum a presença de profissionais remunerados dentro desse setor, principalmente voltados à atuação de relações internacionais. Portanto, é destacado o destaque profissional do papel do internacionalista, que possui uma visão muito ampla e diversificada, que por sua vez, teria facilidade em atuar fornecendo um panorama econômico e político através de cooperação e métodos para coordenar as ações do Estado no sistema político internacional (WHATSREL, 2021).

Essas funções são importantes para amortecer a competição internacional e impedir que ela se torne um conflito físico real, na qual seria a principal função de um Organismo Internacional.  Desta forma a sua atuação pode ser compreendida em diferentes ramos do mercado de trabalho, o terceiro setor pode estar dentre os de maior interesse para quem está cursando ou já encerrou a graduação em Relações Internacionais. 

Dessa maneira, percebe-se que as (OI), são tão boas quanto os resultados que produzem e não há como contradizer que desempenham um papel central nos assuntos internacionais. Seu crescimento, principalmente no século XX, quando o conceito de governança global atingiu a sua maioridade. Em nenhuma outra área houve um salto tão importante quanto no desenvolvimento de normas envolvendo direitos humanos internacionais.

Ademais, outro fator marcante era que monarcas, presidentes, primeiros-ministros e outros líderes estaduais tivessem imunidade de qualquer tipo de processo criminal enquanto estavam no poder. Isso também mudou (ÂMBITO JURÍDICO, 2012). Assim sendo, as organizações internacionais, em várias formas, complementam, moldam e às vezes afrontam positivamente o papel do Estado, sendo uma das vagas mais almejadas para os internacionalistas. 

FONTES: Guia Do Estudante, JusBrasil, WhatsRel, Brasil Escola

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A atuação do profissional de Marketing Internacional.

O marketing internacional é uma das mais importantes e grandes ferramentas para inserção de empresas na rede mundial de comércio, pois ela garante a valorização de público-alvo e favorece sua marca no mercado exterior. Segundo a obra “A Dictionary of Marketing”, escrita pelo autor Charles Doyle, o marketing internacional também pode ser definido como: “Marketing a uma escala global que reconcilia e tira partido das diferenças operacionais, semelhanças e oportunidades, a nível mundial, tendo em vista alcançar objetivos comuns”  (OUP Oxford, 2011).

Neste caso, o profissional de marketing internacional desfrutará de sua expertise para explorar com profundidade o mercado do país, no qual pretende se trabalhar, e após essa imersão de conhecimento, estar capacitado a aplicar os conceitos de marketing para além das fronteiras nacionais .

O competente deve entender com quem negociará, a empresa e a legislação do país em que ela se encontra, isso inclui o conhecimento dos idiomas falados e da cultura local, uma vez que o conhecimento da linguagem e do contexto local são muito importantes para se evitar os erros de interpretações.

 Para o entendimento do ambiente sistemático do mercado do local no qual irá realizar a comercialização, é necessário para que possam ser realizadas as adaptações, e não somente do produto, mas também da precificação (diferentes tributos incidentes, diferentes custos de logísticas, etc.), das estratégias para fazer com que esse produto chegue até o consumidor.

A função do profissional, neste caso, é a de conquistar o mercado local. O papel do grupo de profissionais de marketing no mercado internacional é conhecer o público, entender a sua linguagem e identificar seus costumes e desejos. 

Por meio das estratégias de marketing, é possível perceber se o produto precisa de alguma adaptação para as necessidades de uso daquele público. A equipe internacional de marketing, também avalia a melhor forma de desenvolver as campanhas para este novo público, independentemente dos desafios que o profissional venha a ter, os resultados são significativos, pois além das empresas estarem trabalhando no mercado global, e se aproximando de grandes potências econômicas, há benefícios no amadurecimento empresarial em lidar com diferentes mecanismos do exterior e aumento da sua escala comercial.

 Além do mais, geralmente, o próprio nome do produto a ser importado necessita de modificações, isso se deve, às variáveis culturais e linguísticas que são muito importantes neste processo e podem determinar a criação de uma estratégia de comunicação e vendas diferente da utilizada no país de origem do produto.

 No sistema internacional, o marketing internacional tem ganhado muito prestígio na área do comércio exterior, pois a averiguação de novos mercados para as mais diversas empresas de diversos portes, incluindo as multinacionais.

Para finalizar, é necessário o entendimento da principal diferença entre o marketing tradicional para o internacional: o público-alvo, essa distinção se estende para além das estratégias de procedimentos tradicionais, também estão incluídas nessas diferenças as análises específicas de mercado, de economia, de cultura e política. 

FONTES: What’S Real; Hubcriação; Católica EAD; NeilPAtel; ZAUM; Um Dicionário de Marketing.

Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A importância da construção da política externa brasileira em política pública.

O desenvolvimento de uma política externa em um mundo globalizado é definido como um fenômeno baseado em estratégias internacionais que expandem as operações de negócios em todo o Sistema Internacional. Isso é facilitado por desenvolvimentos tecnológicos, socioeconômicos, políticos e ambientais que melhoram as comunicações globais.

 A política externa para o poder público compõe-se de estratégias de interesse próprio escolhidas pelo Estado, para assim ser possível atingir seus objetivos, por meio das relações com outros países da arena global. As abordagens são estrategicamente empregadas para interagir com outros, sendo assim, é um dos pilares mais importantes que o Estado tenha internamente na definição da política pública, para conseguir efetivamente defender seus interesses.

A análise das políticas públicas brasileiras, possui uma crescente internacionalização dos métodos de produção, tanto nos governos centrais como nos subnacionais, isso acontece também em todos os momentos do chamado ciclo das políticas públicas. A internacionalização das políticas é consequência indireta da atuação de uma diversidade de atores individuais e coletivos que tratam de proteger as diretrizes que orientem a ação de um Estado no mundo e ajudam a construir sua identidade no cenário internacional. Por assim dizer, mesmo que as instituições sejam importantes, por conta da globalização política e a governança global, elas abarcam um leque bem mais amplo de atores, agências e ações (YEATES, NICOLA 2002). 

Compreender uma política externa dentro do Estado nacional, é defender seus próprios interesses estratégicos que não inclui necessariamente apenas os interesses políticos. A política externa se faz indispensável para construção de estratégias no cenário internacional. (PAULA, gosto dessa parte)

Entretanto, segundo o jornal Folha de S. Paulo, destaca-se a queda da influência da política externa brasileira. Pelo ponto de vista do Celso Amorim, ministro das relações exteriores durante o governo Lula, ele faz uma dura crítica à política externa do governo atual do presidente Jair Bolsonaro: “Não vejo estratégia alguma. O Brasil em matéria de política internacional está cumprindo tabela” (CORREIO DO ESTADO, 2017). 

Desse modo, é possível observar uma queda no cenário internacional na qual não favorece a política pública nacional, os últimos acontecimentos impõem um desafio aos condutores das relações exteriores, como por exemplo: o BREXIT (saída do Reino Unido da União Europeia), a relação entre Estados Unidos e Europa, levanta questionamentos sobre a filiação aos blocos econômicos, somando a isso às crescentes crises econômicas brasileiras.

Segundo o jornal estrangeiro The Soft power, foi divulgado como a nossa política nacional prejudica os interesses internacionais. Na tabela abaixo, podemos ver que o Brasil ocupava a 23ª posição em 2015, caímos para 29ª posição em 2018 (THE SOFT POWER, 2018). 

Peterfisk, 2019. New power Generation. Disponível em: https://www.peterfisk.com/2019/10/soft-power-super-powers-what-does-it-take-to-be-loved-in-a-world-of-economic-and-political-power-plays/

O gráfico ajuda a evidenciar a queda de influência que o Brasil vem sofrendo no âmbito da política externa. Concluindo que à vista internacional, certamente torna o Estado brasileiro vem se equivocando ao opor-se à globalização para defender interesses corporativos e não-estratégicos. Pois com a crescente globalização, ela também precisa ser seguida pelo aumento da cooperação e coordenação de políticas públicas nacionais, se não ela pode ser percebida como protecionista perante o sistema  internacional.

Por fim, ressalta-se que além de acompanhar tendências e cenários internacionais, os momentos da política externa brasileira estão diretamente relacionados às políticas internas. Portanto, é compreensível que, diante da atual crise econômica e política no Brasil, a política externa esteja em déficit nos bastidores desde 2012, sendo assim, a direção da política externa brasileira dependerá de projetos ou planos de governo bem traçados que visam estabelecer metas de retomada da influência do país nas relações internacionais nos próximos anos.

Fontes: Softpower30, PeterFisk, Folha de São Paulo, Correio do Estado

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Como as rotas comerciais influenciam no crescimento do comércio mundial.

Já é de senso comum entre a maioria das pessoas que o mundo está interligado, de forma mais popular e científica, está globalizado. Mediante a esse fato, há uma grande quantidade de relações comerciais entre os países, gerando intenso fluxo no sistema de  exportação e de importação no mercado mundial. Em decorrência disso, acontecem inúmeros negócios de compra e venda, e as  mercadorias que tanto são vendidas e quanto compradas transitam em diferentes rotas pelo globo. 

Após o evento da Segunda Guerra Mundial, o comércio internacional começou a ter um crescimento surpreendente, principalmente na década de 1960. A quantidade de bens e de serviços trocados entre países foi uma das forças centrais na criação de riquezas em escala mundial. A economia internacional ingressa numa fase de expansão nas três décadas seguintes à Segunda Guerra, com o aumento do comércio e dos investimentos diretos ultrapassando o ritmo de crescimento do produto global (ALMEIDA, 2001).

A expansão transnacional, a evolução dos meios de transportes, e comunicação contribuíram para reduzir o custo dos produtos que se deslocam pelo mundo e a procura por matérias primas ou bens de serviços. Há também as movimentações financeiras dos fretes e da globalização que se sustentaram na prática de múltiplos modais de transportes, ou seja, na operação de mais de um meio de transporte, desde suas origens até seus destinos contribui na fomentação no crescimento do comércio internacional.

O deslocamento de mercadorias em âmbito internacional ocorre predominantemente, por meio do transporte marítimo, que movimenta a maioria do volume de cargas no mundo, pois é o único meio de importação e exportação que consegue trabalhar com container, o mesmo possui uma grande capacidade de carga que nenhum outro tem, além do baixo custo por tonelada transportada. Em média, um navio cargueiro pode transportar cerca de 100 mil toneladas de bens materiais. 

Podemos observar que o volume de carga que transpassa os oceanos ocorre em grande proporção, desse modo, as rotas comerciais fazem o intercâmbio de mercado entre diversos países,  ajustando as políticas de desenvolvimento local. Por exemplo, quando Brasil exporta um número muito alto de soja e carne bovina para China estamos desenvolvendo economicamente o setor agropecuário, e em contrapartida importamos uma quantidade elevada de insumos para vacina contra o Covid da agência chinesa Sinovac, desenvolvendo economicamente o setor científico e tecnológico chinês. 

 Toda essa dinâmica só se concretiza quando ambos os Estados recebem em seu território a mercadoria, e isso só é possível através dos transportes internacionais, que inclui: o rodoviário (caminhões, carros etc.), marítimo, aéreo, ferroviário, hidroviário (passa somente por água doce).

Os fluxos das rotas comerciais demonstram a grande produção industrial, a rigidez do mercado consumidor de bens de consumo em todo Sistema Internacional. Essas informações nos guiam para um pensamento reflexivo de que o seguimento de globalização está diretamente interligado aos meios de transportes, os quais permitiram a locomobilidade de mercadorias e de pessoas, conectando nações, trazendo informações e o principal, o desenvolvimento comercial e econômico internacional.


Fontes: Qual a importância dos transportes no comércio mundial?, Fluxos de mercadorias, Modais de transporte, Economia Internacional do século XX: um ensaio de síntese.

Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A importância da vacinação para o funcionário e a contribuição para a economia.

Em primeiro lugar, se a vacina protege nosso corpo, ela também protege a economia, mas você pode estar se questionando como ela pode fazer isso? Então, resumidamente, sem pessoas, nada é produzido. E do mesmo modo que os vírus comprometem várias funções do nosso organismo, também se espalha por diversos setores econômicos.

 A vacina é a chave para manter o funcionamento do comércio. Por isso,quanto mais rápido são analisadas as possíveis taxas de contágio por coronavírus e o cronograma de fabricação e compras de vacinas, conseguiremos retornar às atividades econômicas e consequentemente o seu desenvolvimento. 

Utilizando o Covid-19 como exemplo, a chegada dele no Brasil abalou de forma negativa as esferas, ou seja, tanto o consumidor quanto o comerciante, ambos tiveram que limitar e reordenar suas finanças. Sendo assim, a vacinação dos funcionários devolve um dos elementos mais fundamentais, que é a economia no mercado financeiro.

Para todos aqueles que pertencem a uma instituição que possuem como objetivo a lucratividade, o retorno 100% de suas atividades com segurança,pode somente ser proporcionado por meio da vacinação, pois é o meio mais eficaz existente. 

Portanto, enquanto não há uma campanha em massa, as empresas devem seguir  os  protocolos estabelecidos pela OMS, sendo eles: manter 1 metro de distância entre você e a outra pessoa; lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel; evitar passar as mãos nos olhos, nariz e boca em público e uso constante de máscara.

O ambiente de trabalho sempre deve estar higienizado e desinfetado, principalmente superfície e objetos que são tocados com frequência. É importante que todo funcionário que apresentem sintomas deve procurar um atendimento médico e logo após passar por consulta com o médico do trabalho para avaliar sua aptidão ao trabalho para não colocar as vidas de outros funcionários em risco.

É ideal que o empregador exija de seus colaboradores que todos estejam com a carteira de vacinação atualizada, tendo em vista que ela previne doenças. Com isso, a dinâmica da empresa não sofrerá problemas em relação a saúde da equipe.

 Além disso, compartilhar informações verdadeiras que ajudam na compreensão do contexto que estamos vivendo, essa atitude também contribui para que as pessoas respeitem o ambiente de trabalho com o uso de máscara e álcool em gel, assim evitando a circulação do vírus.

 Quanto mais rápido for o conhecimento sobre a importância da vacina e paralelamente a isso mais pessoas forem vacinadas, maior será a reação economia e dos lucros das empresas. Desse modo, controlar a pandemia é a chave para desenvolver a economia novamente e retomar as atividades dos trabalhadores no mercado.

FONTES: G1. Economia e Vacina.

Produzido por Miriam Lima, técnica em segurança do trabalho na KellMed: Medicina e Segurança do Trabalho, bacharel em Ciência Contábeis e graduanda de economia. 

As práticas sustentáveis e os benefícios para as empresas

Era comum para as empresas deduzirem que a adoção de processos sustentáveis poderia interferir na lucratividade de suas operações. Hoje a utilização de práticas sustentáveis pode fazer com que reduza mais os custos e fidelize clientes. Economia circular, é o nome dado para as práticas que se apoiam no uso inteligente dos meios naturais, onde os sistemas industriais são restauradores e regenerativos na sua base produtiva, esse sistema se baseia na logística reversa, em que nada do que é feito se torna um desperdício. 

Dessa maneira, há um distanciamento dos problemas que a atual economia linear carrega consigo, pois esse modelo econômico baseado no consumo em massa, conduz a alterações climáticas e também a escassez de recursos. Já por outro lado, a economia circular pretende substituir a ideia de somente “consumir e eliminar”, propondo assim a eficiência de recursos, redução de custos, economia de baixo carbono e valorização institucional da marca; esse processo, inclusive, tem sido adotado em vários estados europeus, que utilizam da ecoinovação.

Apcergroup, 2018. Sustentabilidade e Economia Circular. Disponível em: https://www.apcergroup.com/pt-br/newsroom/218/sustentabilidade-e-a-economia-circular .Acesso 24/04/ 2021.

A economia circular compõe-se da criação de processos que autoriza o reaproveitamento não só dos produtos, mas também dos insumos anexados à produção. Desse modo, a economia sustentável visa acabar com o lixo, considerando que todo material colocado em nossa sociedade deve ser um recurso útil e reutilizável (APCER GROUP, 2018)

 Perante os estados pertencentes à União Europeia, a economia circular já é uma tendência perdurável, que permitiu reduzir custos com materiais em até US $630 bilhões por ano. Segundo a Comissão Europeia, para o setor de mobilidade, essas práticas de economia circular podem beneficiar e reduzir custos entre 60% e 80%. Já no setor alimentício pode beneficiar de 25% a 50% pela redução de desperdício (KAFRUNI, 2019).

Atualmente, o Brasil produz cerca de 150 milhões de toneladas de lixo por dia, esses que muitas vezes poderiam ser reciclados ou reaproveitados para outras finalidades. Contudo, a lei n° 12.305/10, mais conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê a responsabilidade compartilhada entre indústria, comércio e consumidor final sobre a correta destinação do resíduo, logo é exigido de todos os setores práticas mais sustentáveis que incentivam o descarte correto (SEBRAE, 2017). 

Considerando as análises, um possível meio de aproveitamento do sistema sustentável é observar a vantagem comparativa de cada Estado, segundo o economista britânico David Ricardo, as nações se especializam naquilo que estão mais propícias a produzir, como uma espécie de vocação. Por exemplo, na Islândia, o país vem substituindo combustíveis fósseis pelo hidrogênio, e fazendo com que o seu vulcão natural produza aquecimento geotérmico, assim como a Suíça. Em Londres, foram implementadas estratégias para combater a poluição do ar, como o pedágio urbano, e as paredes verdes.

 Já no Brasil, a nossa energia é baseada em 35% da energia Hidráulica e 25% da biomassa, sendo o alvo principal de lucro. A UHE Sinop, localizada no Mato Grosso, por exemplo, vendeu sua energia em 2013 com preço de R$109,40 MWh, porém comercializa hoje a R$156,21 MWh. Isso dá um lucro de R $24,3 milhões ao mês, ou seja R $250 milhões ao ano (CORREIO BRAZILIENSE, 2019). 

Desse modo, é possível visar o lucro e a sustentabilidade em conjunto, para que não coloque em risco a biodiversidade e os recursos naturais. Por muitos anos, o lucro sempre se manteve acima do bem estar social e ambiental por falta de conhecimento, porém é possível obter ambos, utilizando a sustentabilidade e ainda adquirindo lucro.

Por fim, é notável que a transição para a economia circular pode permitir que a indústria brasileira esteja à frente das legislações e das normas nacionais e internacionais, contribuindo para a construção de políticas públicas facilitadoras das mudanças sistêmicas, além de conseguir lucros empresariais seja do setor público ou privado, até mesmo, empresas de grande porte ou pequeno porte. 

Esse formato de pensamento e de consumo, disponibiliza benefícios em larga escala. Isso acontece em razão da vontade para obtenção dos produtos, seus demais componentes e materiais em circulação, ao mesmo tempo que extrai ao máximo seus valores de utilidade. Dessa forma, beneficiando a inovação, gerando novos empregos, favorecendo o crescimento econômico, o bem estar social e especialmente o ambiental, que passa a ser baseada em premissas de sustentabilidade. 

Fontes: EadBox, Construcia, CanalEnergia, Mundo Carreira, ECYCLE,Correio Braziliense, Sebrae

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A importância da vacina para o retorno da economia.

 Enquanto o mundo está enfrentando uma pandemia que não se sabe quando chegará seu  fim ou quando haverá uma vacina, espera-se que as autoridades de todos os países determinem decisões para diminuir a circulação do vírus entre as pessoas. Desde o início de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) orientou todos os países membros a seguir medidas provisórias como o uso de máscaras, uso contínuo de álcool em gel, distanciamento social e sempre que possível não sair de casa. E a partir de tudo que foi sugerido, as medidas se tornam fundamentais para assegurar a saúde de todos, porém a mesma impacta de forma verdadeiramente negativa na economia de um país. 

A economia precisa de uma população saudável para sua desenvoltura, ela é a maior impulsionadora para que o país possa funcionar. Pois, ela é totalmente dependente do produtor e do consumidor para se manter contínua. Entretanto, em um contexto de restrições impostas como a quarentena, há escassez de pessoas comprando em grandes quantidades e por consequência afetando o comerciante que acaba não vendendo na mesma proporção, sendo assim, há o desencadeamento da paralisação na produção de bens e serviços,em setembro  do ano passado mais de 14 milhões de brasileiros perderam seus empregos, de acordo com o IBGE a taxa de desemprego ficou em 14,3%. 

 A vacinação não é só para o benefício individual, mas também para a segurança da saúde coletiva. A prevenção ajuda a reduzir os casos de doenças previsíveis e sua importância é inexorável, pois contribui na queda do números de casos de doenças infecciosas, diminui o número de pacientes hospitalizados, reduz os gastos em medicamentos e na taxa de mortalidade decorrente do vírus. 

Por isso, é possível constatar como a falta de uma vacina culmina em várias dificuldades, principalmente para o crescimento econômico interno e internacional. Com o surgimento contemporâneo e ainda presente na sociedade, o Coronavírus, causou diversos resultados desastrosos na economia, os analistas do Banco Central avaliaram que o PIB poderia retrair 4,3% em 2020 ,  afastando pessoas de seus trabalhos e até mesmo as dispensado do serviço, fazendo com que também houvesse aumento na taxa de desemprego, das 57,1% das MEI (micro empreendedor individual), apenas 18,1% delas tiveram que demitir entre 3 ou mais funcionários.

A partir disso, quanto antes o Estado introduzir as campanhas de vacinação menores são as chances de ocorrer novamente uma paralisação. Qualquer medicamento ou qualquer vacina que tenha um atraso em ser colocada no mercado gera um grande custo para o Estado, ou seja, para uma empresa o custo de um funcionário impossibilitado para trabalhar é grande, pois não lhe daria mais lucros, mas sim, levaria a mais despesas, mais de 10 milhões, ou 58,9% dos pequenos negócios tiveram que paralisar seu funcionamento.  

Perante o contexto atual, é possível compreender a magnitude da presença ativa das vacinas na sociedade e no setor industrial e comercial.  O novo coronavírus atingiu as duas faces do comércio. Segundo o especialista Hélio Zylberstajn, professor da USP e coordenador do projeto Salariômetro, da FIPE diz que: “Todos os lados do mercado, em todos os setores, em todas as atividades. Então, a gente precisa mesmo da vacina para reativar tudo isso, para curar o nosso corpo, e para curar o corpo da economia”.

Além disso,  um dos grandes economistas brasileiros Antonio Corrêa de Lacerda, diretor da FEA PUC-SP, comenta sobre a demora da procura da vacina, pois sem ela é impossível as pessoas voltarem a sua rotina habitual , ele afirma: “O atraso na vacinação gera primeiro um flagelo social, com perdas de vidas. Segundo, afeta diretamente a capacidade de reação da economia, agravando as condições da população. Quanto mais tardia a imunização da população, mais lenta será a recuperação da economia.” 

A ciência biológicas e economia estão entrelaçadas para ajudar a retomar nossa economia e tentar erradicar o Covid-19. Qualquer vacina está à disposição para nos proteger de doenças e vírus, sendo assim não atrapalhando nossa jornada de trabalho muito menos o ritmo econômico do nosso país e de todo sistema internacional. 

FONTES: Economia uol, G1globo, Época Negocios, economia estadão, Valor Coronavírus, CNN Business, Sebrae e Data Sebrae

Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Metas inflacionarias durante a pandemia.

Em junho de 1999, o Brasil adotou o Sistema de Metas para Inflação (SMI) como regime monetário. A essência desse regime monetário é controlar a inflação para que ela não fique entre os extremos (hiperinflação e deflação), optando por guiar as expectativas dos agentes econômicos e determinar um preço compatível. Os modelos do Banco Central Brasileiro recomendam que, quando a inflação, ou as expectativas futuras de inflação saem da meta (para cima), o Banco Central deve aumentar a taxa de juros de modo a esfriar a demanda. Quando saem da meta (para baixo), o Banco Central deve reduzir a taxa de juros, para estimular a demanda, sendo assim, é um mecanismo muito importante para controlar a inflação.

Esse ano, a meta diminuiu para 3,75% com o intervalo de 2,25% e 5,25%, que seria o limite para a inflação. Caso a inflação ao final do ano for fora do intervalo de tolerância, a economia fica instável, como ocorreu no ano anterior com a deflação, quando o governo atingiu o limite dela, porém ao contrário que muitos acreditam, isso não foi bom para economia, pois do mesmo jeito que a hiperinflação é ruim, a deflação também. Ano passado, com o começo da pandemia, alguns produtos e serviços tiveram seus preços diminuídos. Entretanto, no ano de 2020, chegamos em 1,88%, isso ocorreu pela demanda ser insuficiente, já que as pessoas estão perdendo renda e emprego.

Por decorrência disso houve a redução do preço dos combustíveis, em especial a gasolina, devido à diminuição dos preços internacionais do petróleo e da demanda interna, que mais do que compensou o aumento do preço dos alimentos domiciliares; por consequência da maior procura influenciada pelo isolamento social. Ao analisarmos as infrações em categorias, a categoria alimentos atingiu seu limite de inflação, por isso teve a elevação de preços alimentícios.

Banco Central, 2020. Metas inflacionárias de maio de 2020. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/metainflacao . Acesso 10 maio de 2021.

De maneira geral, esse resultado também representa a grande queda na atividade econômica provocada pela pandemia, que levou à redução da renda e à elevação do desemprego, transformando o consumidor mais cuidadoso. Só nos 4 primeiros meses da pandemia, na cidade de São Paulo, 20 mil lojas foram à falência, devido a ausência de medidas que fomentem a permanência das lojas. 

Quando a inflação estava muito baixa, em abril de 2020, o Banco Central optou por baixar a taxa de juros para tentar estabilizar a economia, mas durante a última reunião do comitê de política monetária,  por conta do momento crítico, com a meta muito abaixo do esperado (1,88%), frear as taxas, para que não houvesse retirada do capital da economia brasileira, isso poderia fazer com que o câmbio disparasse e levando a quebra de empresas, como o em 1929, com a grande depressão e 2008 com a crise de bovespa. Esse foi um dos impulsionadores para que o Banco Central diminuísse o valor da meta inflacionária de 4% para 3,75%, pois a deflação virou algo comum no Brasil com a pandemia. 

Em março de 2021, a inflação acelerou, chegando a 6,10% em 12 meses, superando o teto da meta para o ano. Os principais impactos foram nos aumentos dos preços dos combustíveis (11,23%) e do gás de botijão  (4,98%), evento que não ocorria há 4 anos. A pandemia levou o Brasil para os dois limites da meta, sendo em 2020 a deflação, e agora, 2021 a hiperinflação, tornando a economia brasileira instável e imprevisível.

 Por consequência da instabilidade e  desconfiança dos investidores estrangeiros, faz com o dólar aumente, desvalorizando ainda mais o real. Por conta disso, a exportação de produtos permanece mais baixa, logo, outros países, que desejam aproveitar a redução de preço, começam a elevar o número de compras dos produtos brasileiros, ou seja, se mais produtos são comprados pelo exterior, faltam produtos para o consumo interno, fazendo com os valores do produtos nacionais aumente como alimentos, causando um efeito dominó.

Banco Central, 2021. Metas inflacionárias de março de 2021 Disponível em: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/metainflacao . Acesso 10 maio de 2021.


Fontes: BCB , FolhaDeLondrina, Globo, Organizze, UOL, BBC.

Texto produzido por Isabella Conson, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.