Fake News- Impactos Corporativos.

Hoje em dia muito se fala sobre as Fakes News e sua propagação, mas afinal, como surgiu esse termo? Sabemos que o hábito de espalhar notícias falsas há muito tempo está presente na sociedade. Todavia, com o crescimento da internet e das redes sociais a difusão dessas notícias se tornou ainda mais fácil, rápida e atinge um número muito maior de pessoas.

As Fake News não são, necessariamente, apenas difamações contra a pessoa física. Empresas vêm sentindo os impactos desse mal ao longo dos últimos anos. Um exemplo disso é a PepsiCo, empresa que sofreu queda em suas vendas após o espalhamento da falsa notícia onde a CEO Indra Nooyi supostamente disse a fãs de Donald Trump, em território americano, para “comprar os produtos da marca em outro lugar”. Depois disso, apoiadores do então candidato à presidência dos Estados Unidos decidiram boicotar todos os produtos da PepsiCo, diminuindo em cerca de 35% suas vendas.

Após um episódio como esse, onde mentiras são espalhadas a cerca de uma corporação, é preciso tomar medidas para evitar uma maior propagação e/ou remediar os efeitos causados, tais como: identificar a origem do conteúdo e o número de compartilhamentos, para assim saber qual é o tamanho do dano causado até o momento; Contatar o autor da publicação e solicitar a remoção do conteúdo, tendo em vista que se trata de uma notícia falsa e pode ser caracterizada como injúria e difamação; Caso o contato informal com o autor não surta efeito, entrar com uma ação extrajudicial contra o mesmo ou até contra o site de hospedagem da publicação. Promover ações de marketing nos canais de comunicação a fim de esclarecer o fatos enquanto se busca pela remoção do conteúdo da internet.

Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) com 52 empresas nacionais e internacionais para avaliar como enfrentam o fenômeno das Fake News, 91% dos entrevistados temem principalmente os danos à reputação da marca. 77% temem prejuízos à imagem da empresa; Outros 40% receiam perdas econômico-financeiras e 40% a credibilidade da companhia.

Por todos esses aspectos, é fundamental que seja feita uma pesquisa em sites e/ou jornais confiáveis antes do compartilhamento de qualquer notícia. Além disso, notícias que venham desacompanhadas de fontes ou que essas sejam de blogs com manchetes chamativas podem ser mais um sinal de uma mera busca por cliques.

Texto produzido por Julia de Almeida, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

ODS – Como Implantar em Sua Empresa.

Atualmente, muito se fala sobre os ODS, principalmente nos espaços acadêmicos e corporativos. Você sabe o que essa sigla significa? Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram criados em 2015 pela Cúpula das Nações Unidas e consistem em uma agenda com 17 objetivos e 169 metas a serem alcançadas até o ano de 2030. Apesar de abordarem diferentes temáticas, os objetivos estão interconectados para o cumprimento de direitos civis e humanos plenos: a erradicação da pobreza, a igualdade de gênero, o trabalho decente e crescimento econômico, a educação de qualidade, a erradicação da fome e a agricultura sustentável são alguns dos 17 objetivos que podem ser conferidos na íntegra.

Agora que entendemos o que são os ODS, precisamos compreender as diferentes maneiras de fazer com que essas metas e objetivos possam sair do papel e serem implementadas. A priori, é necessário ter em mente que tudo isto só será possível com uma parceria eficiente entre as diferentes esferas, ou seja, o governo, o setor privado e a sociedade civil precisam trabalhar em conjunto em prol da sustentabilidade. A partir disso, podemos pensar em como o setor privado, mais especificamente as empresas, podem buscar de forma efetiva a concretização desses objetivos e metas.

É importante identificar qual contribuição sua empresa já realiza em prol dos ODS, para aprimorar a efetividade desse objetivo; uma pesquisa feita em 2019 pelo Insper, em parceria com a Talenses e com apoio institucional da ONU Mulheres, com base em 532 empresas, demonstraram que apenas 26% das posições de diretoria, 23% na vice-presidência, 16% nos conselhos e apenas 13% na presidência são ocupadas por mulheres.  Portanto, considerando que a Igualdade de Gênero é uma das temáticas da Agenda 2030, a sua empresa pode estabelecer como caminho para a implementação deste objetivo, a promoção da inclusão de mulheres em cargos de liderança.

Outra etapa que pode ser seguida por sua empresa, envolve a busca por parceiros que também estejam comprometidos com os ODS. Nesse sentido, a meta 4 que corresponde a busca pela Educação de Qualidade, poderia ser estabelecida, por exemplo, com uma parceria entre a sua empresa e alguma Instituição de Ensino, com a finalidade de proporcionar aos membros da empresa a oportunidade de usufruir de um ensino de qualidade e acessível. Neste modelo, ambas organizações estão trabalhando em conjunto para colaborar com uma educação inclusiva.

Além dessas abordagens, outras estratégias para implantar os ODS em sua empresa são: promover ações institucionais que difundem o conhecimento sobre os ODS ao corpo de funcionários,  realizar campanhas de sensibilização dos colaboradores expondo casos de impacto que tenham relação com os ODS, a realização de workshops sobre a Agenda 2030 para que os colaboradores entendam como podem contribuir e oferecer algum tipo de  bonificação quando colaboradores realizarem práticas que contribuam para os ODS. Podem ser também aplicadas estratégias práticas, como contratação de população local, contratações que gerem igualdade, o uso de energia renovável e redução do uso de água.

Segundo uma pesquisa coordenada pelo Sebrae sobre o engajamento dos pequenos negócios, com a sustentabilidade e os ODS, os principais motivos que levam as empresas a adotarem iniciativas sustentáveis são para buscar a preservação do meio ambiente, cumprimento da legislação, busca por justiça social, adicionado ao marketing e propagandas positivas para a empresa. Além disso, a pesquisa também revela que 91% das empresas acreditam que a sustentabilidade gera oportunidades para novos modelos de negócios. Portanto, adotar uma conduta empresarial que se adequa ao padrão sustentável, entre diversos impactos, pode reduzir custos com recursos hídricos e energéticos, aumentar o valor da sustentabilidade no meio corporativo, melhorar a imagem das empresas que implementam essas práticas e gerar novos empregos.

Dessa forma, entende-se que a adoção de práticas sustentáveis são benéficas não só para o meio ambiente, mas também produzem bons efeitos para a economia e para o meio coletivo, já que os ODS impactam diretamente na nossa sociedade. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável possuem um caráter universal, tendo como razão a construção de uma trajetória que seja benéfica para o meio ambiente, para a sociedade e para  o mundo corporativo, através de práticas que assegurem que os negócios sejam mais eficientes e mais competitivos, sem deixar em segundo plano a responsabilidade social desses entes. 

Texto produzido por Monica Nogueira Brito e Mirela Melleiro, graduandas de Relações Internacionais na Universidade São Judas Tadeu.

Reforma Tributária em Pauta.

Em julho de 2020, o Ministério da Economia apresentou a proposta da primeira fase da Reforma Tributária prometida em campanha que deveria ter sido enviada ao Congresso em novembro de 2019. Essa reforma propõe unificar os impostos PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), dando origem à Contribuição de Bens e Serviços (CBS) não acumulativa, que soma a alíquota de 12%. O novo CBS é inspirado no IVA, imposto unificado que tem como objetivo desburocratizar o sistema tributário, além de suspender as cobranças de tarifas ao longo da cadeia de produção; entre os resultados esperados, um deles é movimentar os investimentos privados.

Segundo Henrique Meirelles, Secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, apenas a burocracia para ter conhecimento dos impostos que as empresas devem pagar, consome por ano cerca de 2,6 mil horas. A reforma se mostra necessária por simplificar  o sistema de cobranças, somado à arrecadação regressiva de impostos que é característica da tributação brasileira. Fernando Aurelio Zilvetti, doutor em Direito Tributário pela Universidade de São Paulo, disse em Podcast do Estadão Notícias, que não terá impactos grandes aos contribuintes, porém para setores que contratam muitos serviços, como Varejo, terão carga maior frente ao CBS regressivo. Para o professor, a comoção maior repercute nos pequenos e médios empresários, setores mais sensíveis na economia.

A proposta feita pelo governo Bolsonaro com o intuito de simplificar os impostos no Brasil têm causado grandes controvérsias, mesmo após alegações do ministro Paulo Guedes que garantia a não elevação da carga tributária. De acordo com especialistas, a unificação dos tributos PIS/COFINS afetam drasticamente as empresas de menor porte, visto que as organizações que faturam até 78 milhões por ano não serão contempladas com os descontos nos impostos a partir de um lucro presumido, isto é, pagamento das duas contribuições pelo regime cumulativo. Sendo suas alíquotas de 0,65% para PIS e 3,00% para Cofins, esse regime consiste na desconsideração sobre quaisquer desembolsos que a empresa tenha efetuado.

Já as grandes corporações, que possuem um faturamento superior a 78 milhões, serão beneficiadas com a cobrança da taxa em 12%. As mesmas não serão mais obrigadas a pagar PIS/COPINS sobre o lucro real, ou seja, as empresas pagam as duas contribuições a partir do regime não cumulativo, demonstrando um aumento proporcionalmente menor de impostos. Segundo, Alexandre Gleria, sócio do escritório SBZ Advogados “haverá um aumento claro na carga tributária para o setor de serviços e tecnologia de uma forma geral. Por outro lado, setores industriais poderão ser menos afetados ou até se beneficiarem a depender do volume de créditos tributários que a atividade irá gerar”.

Após o envio do texto acerca da reforma tributária ao Congresso, o governo com o intuito de acelerar o trâmite do Projeto de Lei 3.887/2020, solicitou um pedido de urgência; se esse pedido fosse aceito, o projeto de lei, teria prioridade entre as pautas discutidas, travando toda a agenda da Casa Legislativa. Como a criação de uma nova carga com alíquota de 12% vem sendo muito criticada, o presidente recuou na tentativa de acelerar o processo, principalmente depois das alegações de uma possível criação de impostos nos moldes da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O ministro Paulo Guedes, em uma audiência virtual na Comissão do Congresso, afirmou que “ a matéria ainda não está madura e que precisa ser mais debatida”. 

Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

O Setor Hoteleiro sob o enfrentamento à crise do Coronavírus.

As medidas de isolamento social impediram a mobilidade humana, em decorrência do novo coronavírus. Por esse motivo, os setores que dependem dessa mobilidade foram os mais afetados, como o setor de turismo, que possui como um dos seus braços principais o setor hoteleiro. Estudos realizados pela United Nations World Tourism Organization (UNWTO)  demonstraram que, os fluxos internacionais de turistas podem apresentar uma queda de 22% no ano de 2020, como também deverão decrescer entre 20% a 30% nas receitas geradas no setor.

Como citado na Revista Hotéis, estudos mercadológicos no início desse ano apontavam um período promissor para o setor, que já vinha de uma recessão econômica. Entretanto, a crise sanitária mundial paralisou a economia, atingindo drasticamente os segmentos de atividades econômicas vinculados à migrações. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN), José Odécio, diz que 2020 se tornou um ano perdido: “A gente depende muito do turista de fora, e ele não vai começar a viajar tão cedo. O varejo, por exemplo, está com os estoques cheios, quando o retorno for autorizado, já passarão a vender sem delongas. Já o Turismo ainda vai depender da programação das férias”.

Portanto, foram apresentadas algumas medidas de incentivo para que o setor hoteleiro retorne suas atividades; a iniciativa proposta pela Priscila Bestes, criadora da Circuito Elegante, que há 17 anos certifica hotéis com alto padrão de qualidade, busca reconquistar a confiança dos hospedes através do selo Safe & Clean, que avalia se os hotéis estão seguindo as normas de higienização para prevenir a transmissão do novo coronavírus.

ESTUDO REALIZADO

O estudo feito pela Alpha International Jr. visou realizar um breve levantamento sobre pequenas e médias empresas inseridas no setor de hotelaria, com o intuito de diagnosticar problemas para o enfrentamento à crise oriunda da pandemia. Foram entrevistados 9 representantes de hotéis localizados em São Paulo, que responderam à 10 perguntas sob a métrica de notas de 1 a 5, sendo 1 para baixo impacto e 5 para alto impacto, com a finalidade de medir as consequências repercutidas no setor.

Todos os entrevistados expuseram dificuldades em relação a permanência e remuneração de funcionários. Foram amplamente adotadas medidas relacionadas à redução da jornada de trabalho, redução de salários, afastamento de colaboradores e outorgamento de férias: o entrevistado 7 disse ter reduzido de 10% a 15% seus funcionários; já o entrevistado 2 mencionou que o auxílio emergencial liberado pelo governo foi uma estratégia utilizada para evitar a demissão de seus funcionários, possibilitando mantê-los empregados com remuneração reduzida; o entrevistado 6 assumiu que também solicitou o auxílio cedido pelo governo.

Com base no estudo, foi identificado a dificuldade de adaptação às novas normas de higienização impostas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e Ministério da Saúde, pois os protocolos possuem alto padrão de rigidez e custos elevados: o entrevistado 3 e o entrevistado 6 mencionaram os gastos adicionais referentes ao cumprimento dessas medidas sanitárias, tanto na aquisição de produtos quanto na inutilização dos quartos por um período de 3 dias após a saída do hóspede. De acordo, com o entrevistado 9, um fator observado como obstáculo foi o descumprimento dos protocolos por parte dos visitantes que, de forma recorrente, transitam sem o uso integral da máscara.

A maior dificuldade relatada desdobra na insegurança ao pós-pandemia, que é a redução de hóspedes, diretamente ligada ao lucro do negócio. O entrevistado 7 contou que, devido à sua localização próxima ao Terminal Rodoviário Tietê, depende inteiramente do fluxo de trabalhadores em migração pendular, assim como a movimentação da área comercial em torno da região. O entrevistado 2 relatou que a média diária de hóspedes era de aproximadamente 26 pessoas e passou a ser de 5 hóspedes, expondo uma drástica queda de clientes. Outros elementos citados pelos entrevistados foram os obstáculos sobre o pagamento de contas como as de água e luz, junto às dívidas com seus fornecedores.

O estudo demonstra a insuficiência em relação à resiliência do setor; a média geral da nota cedida pelos entrevistados nesse quesito foi de 4,5, o que revela a dificuldade de se manterem visíveis durante esse período de pandemia, além de se depararem com ausência de oportunidades para superação da crise.

Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Tendência de Consumo – Economia Verde.

Uma nova tendência econômica vem sendo discutida nos últimos anos, a chamada Economia Verde.  Essa vertente caracteriza-se por ser um modelo econômico que visa baixo impacto ambiental, promovendo equilíbrio entre meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Essa nova abordagem surgiu pois o modelo atual não se sustenta no longo prazo, visto que não garante o bem estar socioambiental da nossa e de futuras gerações.

Tornou-se necessário buscar por alternativas de consumo que sejam mais sustentáveis e que tenham menor impacto ambiental.  Nesse modelo o Estado tem um papel central para institucionalização dessas condutas mais sustentáveis no âmbito doméstico, agindo através de instrumentos políticos de regulamentação e medidas fiscais.

Em 2008 o Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (PNUMA) promoveu a iniciativa da Economia Verde buscando ajudar os países a transacionarem para esse novo modelo, afim de reduzir a pressão existente sobre o planeta, promover a baixa produção de carbono e diminuição das desigualdades sociais por meio de políticas ambientais eficientes, conciliando o uso racional dos recursos não renováveis e progresso tecnológico.

A educação tem um papel fundamental nesse processo, desde o ensino fundamental ao ensino superior, visto que as mudanças comportamentais não são feitas de maneira brusca, e sim fazem parte de um processo que começa por meio da criação dos hábitos e costumes ambientalmente responsáveis.  

Um ponto chave desse modelo é a não existência do dilema entre sustentabilidade e crescimento econômico, os dois andam juntos. Não obstante, a transição para uma economia verde pode ser feita por países em diferentes graus de desenvolvimento, já sendo uma realidade em algumas regiões da União Europeia, nota-se uma preocupação dos consumidores sobre a procedência dos produtos e responsabilidade socioambiental das empresas.

A premissa de que apenas países ricos conseguem seguir modelos econômicos mais sustentáveis pois já atingiu o pico da industrialização é falha. A condição de pleno emprego não é um fator que está diretamente ligado a exploração de recursos naturais e degradação ambiental. De acordo com a Organização das Nações Unidas, a economia verde pode gerar mais empregos e melhorias nas condições de trabalho, sendo cerca de um milhão de postos com mudanças no setor energético.                    

Apesar de ser um modelo que precisa ser mais debatido na esfera pública e privada, a Economia Verde traz benefícios evidentes para nossa sociedade e vai ao encontro do nosso interesse em preservar e manter a biodiversidade. Essa tendência vem se disseminando pelo mundo e nos traz uma nova forma de pensar padrões de consumo, vida em sociedade e modelos econômicos.

Texto produzido por Camila Pimenta, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.


O Crescimento dos Setores Durante a Pandemia.

Com a medida de distanciamento social recomendada pelos órgãos de saúde, como sendo a melhor alternativa de contenção da disseminação do novo coronavírus, trouxe consigo novos hábitos para vida cotidiana das pessoas e consequentemente novos padrões de consumo. Desde a eclosão da gravidade da pandemia em razão da Covid-19, diversas organizações expressaram suas preocupações sobre os prejuízos econômicos e como essas também afetariam o mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada por uma das principais agências de risco de crédito, Fitch Ratings, aponta uma queda de 3,9% no PIB global.  De acordo, com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), através de um levantamento, publicado no site ECOA, concluiu-se que hoje, no Brasil, aproximadamente 62 milhões de cidadãos sofrem com a vulnerabilidade no mercado de trabalho; esse cálculo soma 12 milhões de desempregados com os 38 milhões de trabalhadores informais. 

Entretanto, a economia é cíclica, sendo assim, enfrenta períodos de retração e outros de expansão. Mesmo com todas as dificuldades em tempos de crises, sempre haverá aqueles que possuem a capacidade de se sobressair e retomar suas atividades de formas mais consolidadas do que antes. Isso acontece principalmente com aqueles setores que já vinham com uma tendência de crescimento e que foram acelerados pela pandemia. Mas, o que se pode averiguar é que quando houver a retomada cotidiana que costumávamos seguir, as mudanças ocasionadas nos setores devem se manter. 

Para entender quais setores tiveram impactos positivos e negativos durante a pandemia, foi realizado um estudo sobre o comportamento on-line dos consumidores pela SEMrush (companhia norte-americana especializada em marketing digital). A coordenadora de mercado da empresa, Maria Chizhikova Marques, afirma que “muitas empresas foram impactadas negativamente, como o setor aéreo, que é o que mais sofre neste cenário. Mas o resultado das pesquisas mundiais na internet deixa claro que os serviços que ajudam no trabalho em casa e no entretenimento estão se destacando positivamente neste cenário”.

Um destaque visível é o alastramento de serviços ligados à delivery, acessível em diversas regiões, se mostrando uma saída esperta frente ao distanciamento social. Um levantamento da empresa Mobills feita com 160 mil indivíduos, demonstra que produtos farmacêuticos e alimentícios são os mais requisitados, constatando um crescimento do consumo relacionado à esses serviços em aproximadamente 94% durante a pandemia. No contexto de quarentena – com a permanência constante dentro de casa -, o consumo relacionado à higiene do lar, à bebidas alcoólicas, serviços de construção/marcenaria, itens de informática e treinos fitness online apresentaram bom desempenho. 

As Pequenas e Médias Empresas (PME) tiveram que se reinventar para permanecerem atuantes no cenário econômico com tímidos estímulos públicos para continuarem aquecidas: o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE) estabelece condições especiais de empréstimo para esses players; consoante às informações do SENAI, os créditos serão oriundos das instituições financeiras operadoras, entre elas, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco; a Câmara dos Deputados aprovou a MP 944 que adicionou à lei uma extensão de crédito para pagamento de salários, fazendo com que as demissões sejam parcialmente evitadas. 

Essa medida pode fazer com que PMEs consigam cumprir suas obrigações e/ou se adaptarem à nova realidade que, conforme examinado, incluí a disposição de produtos e comercialização por meios digitais, nos chamados e-commerces que prometem permanecer demandados por consumidores por período indefinido. Os empreendedores estão no processo de disponibilizarem seus negócios em aplicativos e sites, para que continuem existentes nesse período conturbado e desafiador. Pensando nisso, plataformas como e-commercebrasil, Hostinger, alyma.com.br e Conversion fizeram postagens para oferecerem suportes referente ao marketing digital, habilidade indispensável na conjuntura instaurada pela Covid-19.

Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.


Leia mais em:

RIBEIRO, Marcelo; DI CUNTO, Raphael. Câmara Aprova MP que Cria Crédito para Pagar Salários e Amplia Pronampe. Valor Econômico.
BRAVO, Luiza. Conheça Negócios que Estão Crescendo na Pandemia. Whow Inovação para Negócios.
Conheça os Setores que Cresceram e Continuarão em Alta Após a Pandemia. Bakertilly.

Covid-19 Observatory in Latin Ametica and the Caribbean. CEPAL- Comissão Econômica para a América Latina e Caribe.
Mercados em Alta em Meio à Crise do Coronavírus. SEBRAE.
Na Contramão da Crise: os Setores da Economia que Crescem na Pandemia. G1.

Negócios que Crescem na Pandemia: Saiba Quais Setores Tiveram Alta na Economia. Agencia de Notícias Primeira Hora.
BERTOLLO, Rodrigo. Pandemia Deixa 62 milhões Vulneráveis no Mercado de Trabalho no Brasil. UOL.

Home Office: a nova realidade imposta ao mercado de trabalho.

Uma reportagem produzida pela Forbes em 2013 sobre tendências que moldam o futuro do mercado de trabalho, expôs a demanda por parte dos colaboradores pela busca do trabalho remoto e quais as vantagens das empresas adotarem esse modelo, utilizando o caso da companhia American Express, que economizou cerca de U$15 milhões em um ano. Curiosamente, a reportagem traz uma estimativa para o ano de 2020, em que 1 a cada 3 pessoas seria contratada para trabalhar remotamente. Aqui vos falo do presente e, por conta de uma pandemia, a popularização do home office que aconteceria em anos, ocorreu em menos de um.

Em entrevista divulgada pela Época Negócios com Paul Ferreira, professor da Fundação Dom Cabral que articulou um dos primeiros estudos sobre home office no Brasil, o entrevistado discorreu sobre a transição do modelo de trabalho às pressas e conta que 70% das empresas incluídas no estudo pretendem continuar a tendência. Baseado no estudo, disse que as dificuldades levantadas tinham relação com a infraestrutura para operar remotamente, com as capacitações para adaptar os colaboradores e com os tipos de indústrias, como exemplo, a indústria primária, que enfrenta obstáculos para praticar o ofício de modo remoto em meio às recomendações de distanciamento social; o professor acrescentou que algumas empresas, mais compatíveis ao serviço online, tiveram um aumento significativo de demanda e consequentemente, alargaram suas estruturas, recorrendo ao recrutamento seletivo via web e demonstrando sucesso à adaptação. Ademais, o feedback dos trabalhadores foi positivo: há uma maior disponibilidade de tempo ao extinguir o deslocamento até o local de trabalho, maior convivência com a família e maior organização de tarefas, não perdendo a produtividade.

O blog Capterra elaborou um levantamento com 4.600 trabalhadores remotos de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) atuantes em nove países diferentes e os dados evidenciados são interessantes: 59% das PMEs envolvidas adotaram o home office; 60% investiram ou investirão em tecnologias para o modelo remoto; 55% dessas instituições acreditam que têm capacidade de continuar a implantar funcionários remotos.

Portanto, é notável que a migração para o modelo de teletrabalho está se tornando “o novo normal”. Porém, é de suma importância compreender os impactos que essa transição pode causar nas empresas. Diferentemente do que se imaginava, a cultura de implementação do home office acomete uma série de pontos positivos para os colaboradores e, principalmente, para o nicho empresarial.

Percebe-se uma significativa redução dos espaços físicos de trabalho que antes eram necessários para acomodação dos colaboradores. Segundo um estudo levantado pela empresa de consultoria Cushman & Wakefield -publicado exclusivamente pela revista Exame- que ouviu 122 executivos de multinacionais que atuam no Brasil, chegou-se à conclusão de que 29,5% dos executivos devem reduzir o espaço físico no futuro por conta do sucesso do home office. Dessa maneira, obtendo não apenas uma contingência de gastos no que diz respeito ao aluguel; pensando por ótica ampla, haverá uma diminuição nos custos de pagamentos de deslocamentos dos funcionários, energia elétrica e menores gastos com a contratação de empresas terceirizadas, como por exemplo: limpeza, segurança, alimentação e manutenção. Posto isso, com os custos reduzidos, o valor que era direcionado para a infraestrutura pode ser investido em outras áreas, sendo elas: tecnologia, know-how e capacitações internas. De acordo, com a revista Valor Investe: quase metades das PMEs (pequenas e médias empresas) brasileiras, com até 250 funcionários, adotaram novas tecnologias para trabalhar em home office.

Para mais, existe a possibilidade de aumentar a qualidade de mão-de-obra pois a modalidade de trabalho remoto abre espaço para facilidade de oferecer a execução de entrevistas totalmente on-line e a continuação dessas atividades. Ou seja, pessoas localizadas por todo o país, e até mesmo de outras nacionalidades, podem ter a opção de fazer parte da empresa. A estratégia da adoção dessas corporações não se trata exclusivamente de admitir que os colaboradores administrem suas atividades de trabalho em casa, é necessário existir um planejamento para que a implementação ocorra de maneira eficiente. Por isso, para facilitar esse processo, a atualização da cultura organizacional pode ser um fator fundamental para auxiliar no desempenho das novas funções, criação de objetivos claros de produtividade para que a mensuração das atividades seja satisfatória e por fim, fornecimento de estrutura e ferramentas para a viabilização da execução do trabalho. 

Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Setor de eventos: adaptação em tempos de pandemia.

Ao longo da história humana as pandemias mostram-se constantemente. Na ausência das pandemias, talvez a configuração do mundo pudesse ser bem diferente do que conhecemos hoje, pois impactam diretamente nosso modo de viver e, por consequência, culminam em mudanças que perpassam todas as áreas da nossa vida cotidiana. Atualmente, o mundo está lutando contra o novo vírus COVID-19, da mesma família viral que causa doenças respiratórias e atacam principalmente os pulmões. Entretanto, o que causa preocupação entre a comunidade científica é a rápida capacidade de transmissão que o vírus possui, por isso, o isolamento social é uma das medidas mais eficazes na prevenção, contendo a aglomerações de pessoas. Em decorrência disso, os setores enfrentam uma disrupção repentina, principalmente aqueles que dependem das atividades presencias, como por exemplo, o setor de eventos.

O que podemos ver nesse momento é o papel fundamental que a tecnologia assume: a partir dela, é possibilitado a arrecadação de auxílio para que os eventos não sejam adiados ou cancelado. De acordo com a TrendWatching – plataforma online de inteligência de tendências – com a crise do coronavírus, alternativas que eram aplicadas gradualmente em nosso cotidiano estão sendo aceleradas radicalmente e, em pouquíssimo tempo, farão parte da normalidade.

Algumas dessas mudanças já são vistas: o evento “Smart City Expo Latam Congress” que é realizado todo ano em Mérida, contou com sua primeira live via Instagram da maratona “Around the World”, no dia 30 de abril. Segundo o presidente da Fira Barcelona México: “[…] No mundo todo, será complicado viajar nos próximos meses. Vamos voltar aos poucos à normalidade, e nesse contexto é necessário propor modelos de eventos que funcionem dentro destas circunstâncias.”

Marcus Rossi, 32 anos, CEO do projeto Gramado Summit decidiu remarcar o evento que ocorre em Gramado, na Serra Gaúcha. O projeto conta com a participação de vários empreendedores vindos de todas as partes do Brasil e foi adiantado que, em outubro, o palco principal da Gramado Summit será transmitido ao vivo; o plano que estava previsto para 2021, foi antecipado por conta da pandemia.

A tendência de trabalho Home Office, segundo o Estudo Global de Tendências de Talentos de 2020, já aparecia como relevante orientação aos colaboradores. Em uma pesquisa realizada no final de 2019, fora do contexto pandêmico, foi apontado necessidades de mudanças nas instituições, diante de um mercado que cada vez mais exige agilidade para se adequar a novas tecnologias.

Portanto, é notável que já caminhamos para uma alteração que começam a ditar os novos comportamentos no mercado. Os eventos que antes ocorriam em um espaço físico e com delimitação ao número de pessoas, a partir de agora, por meio da tecnologia, poderá ser realizado por transmissões ao vivo por meio de plataformas como Youtube, Instagram, Facebook, entre outras. Além disso, poderão atingir um número maior de pessoas sob custos menores e também contarão com participações de convidados via interação online.

A atual realidade faz com que o mercado que engloba a área de eventos tenha que se reinventar, uma vez que a estagnação não é um meio viável. Para isso, as novas estratégias devem ser analisadas, assim como a definição de novos consumidores, tendo como possíveis soluções a pesquisa por oportunidades diante das transformações decorrentes do contexto.

No estudo elaborado pela SEBRAE com o objetivo de identificar alguns impactos do coronavírus nos pequenos empreendimentos ligados ao setor de negócios, eventos e turismo, foi produzido tais gráficos sobre os levantamentos com base em 2.702 empresas:

Para ver o estudo na íntegra, clique aqui.

Texto produzido em colaboração com Stefanie Altimare da Silva Sacramoni Esteves, graduanda em Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Bibliografia:

BANNURA, Pedro. Mutação ou adaptação: como será o futuro dos eventos?. Propmark. 2019. Disponível em: https://propmark.com.br/opiniao/mutacao-ou-adaptacao-como-sera-o-futuro-dos-eventos/. Acesso em: 14/06/2020.

GRANATO, Luíza. A crise do coronavírus acelerou estas tendências do futuro do trabalho. Exame. 2020. Disponível em: https://exame.com/carreira/a-crise-do-coronavirus-acelerou-estas-tendencias-do-futuro-do-trabalho/. Acesso em: 14/06/2020.

OLIVEIRA, Rafael. Adaptados, eventos sociais resistem ao isolamento durante pandemia do novo coronavírus. O Globo. 2020. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/adaptados-eventos-sociais-resistem-ao-isolamento-durante-pandemia-do-novo-coronavirus-24321142. Acesso em: 14/06/2020.

ARAÚJO, Daniel. Coronavírus: Entenda a importância de se manter a prática do isolamento social. ESP/CE. Disponível em: https://www.esp.ce.gov.br/2020/04/07/coronavirus-entenda-a-importancia-de-se-manter-a-pratica-do-isolamento-social/. Acesso em: 14/06/2020.

BARBOSA, Aline. Conheça as tendências que foram aceleradas pelo coronavírus. Consumidor Moderno. Disponível em: https://www.consumidormoderno.com.br/2020/04/09/tendencias-aceleradas-coronavirus/. Acesso em:14/06/2020.

JACOBY, Isadora. PUMES, Lucas. PAULO, Vitorya. A reinvenção do mercado de eventos em meio ao coronavírus. Geração e.com. Disponível em: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/ge2/noticias/2020/03/731834-a-reinvencao-do–mercado-de-eventos.html. Acesso em: 14/06/2020.

A moeda e suas relações com o Estado: o caso da criptomoeda chinesa.

No pensamento de Knapp (1905), a moeda é o meio de pagamento definido pelo Estado, proclamado por lei. Historicamente, a moeda aparece para estabilizar uma unidade de troca diante de reconhecimento de um agente maior, que atribui valor ao objeto. Até Bretton Woods, as moedas eram lastreadas em metais (principalmente o ouro) e no dólar: nesse contexto, manter a moeda estável, preservar sua unidade de valor/meio de pagamento, garantir a conversibilidade e realizar manutenções era tarefa do Estado, ao mesmo tempo que a existência de um sistema monetário dependia de sua soberania. Quando se tornam fiduciárias, abrangem meio de pagamentos com validade intrínseca como títulos emitidos e o papel-moeda. A conjuntura permite que as dívidas realizadas entre credor e devedor possam ser debitadas com papéis valorativos perante a confiança dos entes; isso reforça a ideia de Keynes de que com a “diversidade das moedas privadas, surge a necessidade de compensação de diversas dívidas privadas na moeda do Estado”, portanto, a regulação da circulação do dinheiro é imprescindível para a estabilidade, selando assim a relação entre finanças e Estados.

Contudo, apesar de atrelarem a emissão de divisas ao crescimento dos gastos estatais e da tributação, quando o país já está consolidado, inovações podem acontecer: a ascensão das moedas digitais promete ganhos superiores e não necessita submeter-se a autoridades financeiras, pois sua cotação e controle são feitos online, sem burocracia. A China, apropriada de crescimento econômico desde o fim dos anos 90 com a crise asiática, vem demonstrando insatisfação com a governança global e, recentemente, lançou o renmimbi digital apoiado pela capacidade produtiva chinesa e com valor definido pelo mercado. Essa criptomoeda, que agitou as discussões econômicas, levanta a questão sobre o competência de alcançar o status das moedas nacionais. Partimos do ponto de que a China é a 2° maior economia mundial, facilitando o e-RMB ser um case de sucesso; a criptomoeda conta com o blockchain para assegurar os câmbios, que é uma  ferramenta que constrói um “bloco” dentro do sistema sob uso de diversos servidores, trazendo como resultado o armazenamento de informações inalteráveis. A coleta imediata de dados referentes as transações faz com que aumente o controle sobre crimes relacionados à corrupção, simultaneamente ao aumento de controle sobre a população, intensificando os traços autoritários do governo chinês.

Ao parear a moeda digital à sua moeda física, não renuncia à força de seu lastro que já organizou o espaço geopolítico. Está, na verdade, está reafirmando o poder que o Estado tem na criação e fixação de controle da política monetária, dessa forma, elucida mais uma vez o caráter que o ente estatal tem de atribuir sua força por meio de uma organização que perpassa o poder simbólico de imposição; o poder simbólico que a moeda estatal exerce no campo econômico cria uma lógica social que corrobora sua proeminência na economia (MARTINS ALVES REGINA, Aline. 2015).

Nesse sentido, a criptomoeda chinesa tem a possibilidade de tomar o lugar das moedas nacionais caso forem estabelecidas forças armadas para defender seu progresso, criando um respaldo para a concretização da aceitação da nova moeda em meio a relações monetárias internacionais, competitivas e assimétricas. Outra alternativa para generalização da criptomoeda seria se os Estados Unidos (potência atualmente responsável por organizar a política monetária internacional) sofresse uma crise que anulasse a credibilidade da moeda americana e/ou destruísse a capacidade do país de ser gestor do sistema monetário internacional; nesse momento, a China aproveitaria do descrédito do hegemon e utilizaria de seu aparato político, simbólico e militar para tonificar a determinação da criptomeda. Por último, se a implementação da criptomoeda atingir o sucesso na coleta de dados e rastreamento das empresas e da população, conforme for se alastrando, o controle imediato sobre as políticas monetárias e fiscais estariam nas mãos da China, implacando a redução de dependência na compensação no sistema dólar em caso de perturbações no sistema internacional.

Texto produzido em colaboração com Stefanie Altimare da Silva Sacramoni Esteves, graduanda em Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Referência bibliográfica:

AGGIO, Gustavo de Oliveira; ROCHA, Marco Antonio da. Dois Momentos para a Teoria Cartalista da Moeda – De Knapp a Goodhart. 16 f. – Curso de Economia, Instituto de Economia, Unicamp, Campinas, 2009. Disponível em: http://www.anpec.org.br/revista/vol10/vol10n1p153_168.pdf. Acesso em: 12 jun. 2020.

MARTINS, Aline Regina Alves. A ORIGEM ESTATAL DA MOEDA: O PODER POLÍTICO NAS RELAÇÕES MONETÁRIAS INTERNACIONAIS. 18 f. – Curso de Ciência Política, UFG, Goiás, 2015. Disponível em: http://www.encontronacional2015.abri.org.br/arquivo/downloadpublic?q=YToyOntzOjY6InBhcmFtcyI7czozNToiYToxOntzOjEwOiJJRF9BUlFVSVZPIjtzOjQ6IjQ3NTgiO30iO3M6MToiaCI7czozMjoiZjU2Y2U4Yjc1YWFjOGE3YmI3YmNlMTllZTAwNDRlNGYiO30%3D . Acesso em: 12 jun. 2020.

COINTIMES. Conheça o plano do governo chinês para subjugar o Bitcoin. 2019. Disponível em: https://cointimes.com.br/o-plano-do-governo-chines-para-superar-o-bitcoin/. Acesso em: 12 jun. 2020.

DANIEL KOSINSKI. Monitor Mercantil. A moeda digital chinesa: fatos e mitos. 2020. Disponível em: https://monitormercantil.com.br/a-moeda-digital-chinesa-fatos-e-mitos. Acesso em: 12 jun. 2020.

ONE, Finance. O QUE É CRIPTOMOEDA, PARA QUE SERVE E COMO INVESTIR. 2020. Disponível em: https://financeone.com.br/o-que-e-criptomoeda-e-como-investir/. Acesso em: 12 jun. 2020.

Você sabe o que é “diplomacia empresarial”?

A globalização pela ótica liberal das Relaçõs Internacionais é frequentemente citada para explicar a interdependência complexa, de Keohane e Nye, existente no sistema, além de considerar novos atores significantes, inaugurando a conceituação da relevância das empresas nesses contatos interestatais. Atualmente, os contextos interligados dão a sensação de homogeneidade que podem gerar equívocos de leitura simplistas ao envolver-se numa barganha. Para esse tipo situação, um importante componente aparece para prevenir “furos” que podem comprometer negociações: a diplomacia empresarial.

O que é diplomacia empresarial? Esse compartimento integra a gestão estratégica e é responsável por avaliar conjunturas políticas, representar a empresa, negociar e minimizar crises referentes à prospecção no cenário nacional e internacional; essa espécie de diplomata requer habilidades de liderança, comunicação e conciliação em ocasiões de discordância. O crescimento de corporações privadas, ONGs, Organizações Internacionais, instituições financeiras, esferas governamentais, acionistas, entre outros, pode triunfar caso conte com a análise proveniente desse serviço.

Para o avanço internacional, o conhecimento desses profissionais interferem nos ruídos entre culturas e legislação, por exemplo, contendo maior discernimento para reconhecer mercados receptivos à novos produtos, melhor comunicação e interação com clientes, seleção minuciosa de parceiros, maior adequação ao se relacionar com parceiros, maior dominância para a representação em feiras de negócios, etc. Num país de dimensão continental e com recorrentes crises políticas que instituem diversos impactos, essa sapiência sustenta grande importância para averiguar nichos que garantirão sucesso ao investimento aplicado. Nosso objetivo é auxiliar as empresas que precisam entender e gerir a relação entre economia e política a partir de uma avaliação dos fatores de riscos e seus impactos diretos ou indiretos nos ambientes de negócios

Pretende entender mais sobre a diplomacia corporativa? Faça parte do time da Alpha International Jr. ou contatem nossa equipe para conhecer o potencial de nossos serviços.

Nosso WEBINAR acontece dia 22 de maio, às 17h40, via Google Meets. Para mais informações, sigam @alphainternationaljr nas redes sociais!