O impacto econômico da mulher empreendedora
De acordo com as pesquisas do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) o avanço e ingresso das mulheres no mundo do empreendedorismo é crescente a cada ano, como reflexo disso, segundo dados do IBGE, o aumento na quantidade de mulheres que ocupam o cargo de chefe, foi de 37%. Com isso, elas vêm buscando mais espaço no mercado e se empenhando para conquistar os mesmos privilégios que homens possuem.
Segundo os dados do Sebrae, mais de 9 milhões de brasileiras estão comandando seu próprio negócio, representando 34% de todas as empresas formalizadas e não formalizadas e dominando 48% dos microempreendedores do Brasil.
Gerenciando seu próprio negócio, as mulheres passaram a deixar a condição de cônjuge, quando a principal renda familiar dependia do homem, neste caso do marido. Hoje essa condição teve uma queda de 49% para 41%, de 2018 até 2020, conforme um relatório especial produzido pelo Sebrae. Estudos apontam que ainda as representantes do sexo feminino empreendem motivadas principalmente pela necessidade de obter outra fonte de renda ou para adquirir a independência financeira.
Para as mulheres, empreender é sinônimo de liberdade (IBE, 2020). Em uma entrevista sobre empreendedorismo feminino, no ano de 2019, no Canal Futura, a coordenadora da comunidade Sebrae, Carla Teixeira, explica que investir em empresas lideradas por mulheres ajuda de forma benéfica a economia de modo geral.
Sobretudo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) aponta que os negócios constituídos por mulheres em cargos diretivos são mais lucrativos. Em vista disso, podendo gerar novas oportunidades de empregos para a população, elas atuam principalmente nas áreas voltadas para a beleza, moda e culinária e mais 55% delas fazem o serviço diretamente em casa.
As empreendedoras são 48% de todos os Microempreendedores Individuais (MEIs). Na cidade de São Paulo, as pequenas empresas foram o maior destaque na geração de emprego no ano de 2019, criando cerca de 30 mil empregos.
A partir do momento que mulheres começaram a participar efetivamente do mercado de trabalho, seja como empreendedora ou como associada de outros negócios, elas adquiram o poder de compra, além de grandes consumidoras, suas compras de bens e serviços causam mudanças na dinâmica da economia do país.
A Alpha International Jr. possui 16 membros ativos, 14 sendo mulheres, nossa presidência e os nossos departamentos são comandados por elas. Neste ano conseguimos atingir 90 % dos nossos objetivos, aumentando nossos serviços prestados, e sempre atrás de inovação e melhorias, estamos cada vez mais conquistando espaço no mercado.
FONTES: Empreendedorismo Feminino: quais são os desafios? | Conexão, GRUPOTILIFORM, IBE.
Texto produzido por Gabriela Burian, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu