DESASTRES AMBIENTAIS E O IMPACTO NA ECONOMIA

Os desastres naturais, como tsunamis, furacões e chuvas torrenciais, têm um impacto profundo na economia global, afetando tanto o curto quanto o longo prazo. A frequência e a intensidade desses eventos estão aumentando, em grande parte devido às mudanças climáticas, o que torna crucial entender suas repercussões econômicas e os desafios associados à reconstrução.

Em primeira análise, um estudo do National Bureau of Economic Research (NBER) indica que cada aumento de 1°C na temperatura global pode causar uma retração de até 12% no PIB. Ainda, segundo o estudo supracitado, o aumento da temperatura global prevê um aumento significativo e persistente na frequência de eventos climáticos extremos que causam danos econômicos: temperaturas extremas, secas, ventos intensos e precipitações extremas. Um exemplo recente é o caso das chuvas intensas que devastaram o Rio Grande do Sul, que ilustra como tais fenômenos podem ter impacto na economia global e nacional.

Ademais, em países pequenos, os desastres tendem a ter um impacto econômico mais amplo e imediato, afetando diretamente a economia local. Já em países maiores, os efeitos podem ser mais difíceis de identificar a curto prazo, especialmente se as áreas afetadas forem relativamente pequenas comparadas ao território nacional. No entanto, quando regiões vitais são atingidas, os impactos a curto prazo tornam-se mais evidentes.

Nesse sentido, ao longo prazo, os desastres naturais podem comprometer tanto a produtividade do trabalho quanto a eficiência dos bens de capital não danificados. Segundo Tibola (2011), o processo de reconstrução econômica após um desastre exige uma reavaliação das estratégias de investimento e desenvolvimento. Além disso, a infraestrutura e os mercados podem sofrer danos significativos, desviando recursos destinados a investimentos para assistência e reconstrução. Essa realocação de recursos pode resultar no aumento da dívida pública, uma vez que a ajuda externa frequentemente não cobre todos os custos, somente substitui parcialmente os investimentos destinados ao desenvolvimento econômico.

Dessarte, os desastres climáticos, por mais que sejam cobertos por apólices de seguro, implicam em gastos de recuperação de bens, em que alguns podem ser até irrecuperáveis, esses gastos podem gerar um cenário de instabilidade econômica e criar um ambiente de incerteza, dissuadindo potenciais investidores. Por fim, a regulamentação ambiental pode ajudar a reduzir a vulnerabilidade das áreas afetadas e promover práticas de construção mais resilientes, pois a ausência de políticas ambientais robustas pode agravar os danos e dificultar a recuperação econômica. (Carvalho e Damacena, 2012).

Texto produzido por Caio Gandolfi, Thais Soares, Ana Clara Novais, graduandos de Relações Internacionais e Ruan Lisboa, graduando de Ciências Contábeis na Universidade São Judas Tadeu.

Taylor Swift |The Eras Tour e seu impacto internacional

Taylor Swift é uma cantora e compositora norte-americana de grande sucesso. Ela alcançou fama no cenário da música country antes de fazer a transição para a música pop. Nascida em 13 de dezembro de 1989 em Reading, Pensilvânia, Swift é conhecida por seu estilo de composição autobiográfico e por suas canções pop cativantes.

A turnê “The Eras Tour” teve seu início dia 17 de Março deste ano e finalizou no dia 26 de Novembro. A turnê teve um impacto significativo nos resultados financeiros da Time For Fun (T4F), responsável pelos shows no Brasil. No segundo trimestre de 2023, os lucros da T4F aumentaram em 93,2%, sendo atribuído principalmente à bem-sucedida turnê de Taylor. A receita líquida de operações de bilheteria e alimentos subiu de R$ 28,4 milhões para R$ 39,8 milhões devido à alta demanda por ingressos esgotados.

A “The Eras Tour” de Taylor Swift, que celebra todos os seus álbuns, é conhecida por apresentações de cerca de três horas e meia, contendo 44 músicas, cenários dinâmicos e identidades visuais distintas para cada bloco do show. Destacando gravações afetadas pela pandemia, a turnê incorpora efeitos especiais, dançarinos e figurinos elaborados. Com recordes de venda de ingressos, a turnê arrecadou U$2,2 bilhões, superando estimativas e ultrapassando a “Reputation Tour”.

Fonte: Netflix

A demanda reprimida durante a pandemia gerou uma busca intensa por ingressos no Brasil, contribuindo para o lucro líquido de R$16,3 milhões da empresa responsável pelas vendas. Taylor Swift continua a impactar o cenário musical global com sua turnê “The Eras Tour”, que se encaminha para se tornar a mais rentável da história, segundo dados da Billboard.

O filme “Taylor Swift: The Eras Tour”, que registra o espetáculo completo da atual turnê da renomada cantora pop, conquistou o recorde mundial de bilheteria para filmes desse gênero, segundo o Guinness World Records. Até 23 de novembro, o filme arrecadou mais de US$ 246.365.022 (acima de R$ 1,2 bilhão) globalmente, ultrapassando qualquer outra produção que apresente performances de artistas ou bandas. Mais de metade desse montante, especificamente US$ 175.674.886, provém apenas da bilheteria nos Estados Unidos e Canadá. O filme registrou impressionantes números de bilheteria, angariando mais de US$ 100 milhões (R$ 490 milhões) exclusivamente durante a pré-venda, anterior à sua estreia em 13 de outubro. No final de semana de estreia, compreendido entre os dias 13, 14 e 15 de outubro, a arrecadação atingiu US$ 92.804.678 (R$ 454 milhões). Em apenas uma semana após seu lançamento, o filme já havia estabelecido um novo recorde para a categoria de filmes sobre shows ou apresentações, alcançando US$ 109.202.466 (R$ 535 milhões). Nas posições subsequentes desta categoria, encontram-se as bilheteiras de “Justin Bieber: Never Say Never” (lançado em 2011, com arrecadação de US$ 99.034.125), “Hannah Montana and Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert Tour” (de 2008, com US$ 70.712.099) e “One Direction: This Is Us” (de 2013, com US$ 68.233.799).

Fonte: Taylor Swift | THE ERAS TOUR

Fontes: ABJ, G1, CNN, NETFLIX, THE ERAS TOUR.

Texto produzido por Letícia Morales, graduanda de Relações Internacionais na Universidade São Judas Tadeu.

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O papel da soja na economia brasileira

Sabe-se que já a muito tempo que a exportação de produtos é algo essencial para a economia brasileira, principalmente os itens do setor da agricultura e agropecuária, como por exemplo na época do ciclo café, onde a venda do mesmo se tornou a principal fonte de entrada de capital no país.

Nos dias atuais, tendo passado quase 100 anos, o agronegócio continua sendo de extrema importância para o Brasil, porém agora trabalhado com outros produtos, como é o exemplo da soja, que atualmente é o grão que lidera as produções, grande parte dos motivos para isso se dá pela alta rentabilidade econômica e diversidade de setores em que a soja é utilizada, podendo fazer parte da indústria, sendo uma ótima fonte de proteína para a criação de animais e produção de outros produtos como por exemplo o óleo e os combustíveis, além de ser uma ótima alternativa à carne para pessoas veganas ou vegetarianas a soja é extremamente nutritiva e de baixo custo.

Olhando para as cadeias de produção da soja, afirma-se que ela seja responsável por gerar aproximadamente 7.5 milhões de empregos diretos e que existam mais de 230 mil produtores espalhados pelo Brasil sejam eles de grande ou pequeno porte, as tecnologias utilizadas nas grandes fazendas, como os sistemas de plantio e colheita direto, também contribuem positivamente para a sustentabilidade do solo.

Como citado anteriormente, a alta versatilidade da soja, juntamente com a alta demanda, tem causado  um aumento significativo nas produções do grão, as projeções realizadas por especialistas apontam que até 2029 a produção de soja brasileira chegará a aumentar .cerca de 32% e as exportações para os parceiros comerciais do Brasil irão aumentar 41%

Pode-se concluir que o grão de soja possui extrema importância para os setores da indústria e para diversas pessoas nas mais diferentes áreas, desde o pequeno produtor de subsistência até o grande exportador dono de terras. A soja conquistou seu espaço dentro do mercado e mostrou sua importância aos brasileiros.

Fontes: Embrapa, Stoller, FPA.

Texto produzido por Pedro Nogueira, graduando de Relações Internacionais na Universidade São Judas Tadeu.

BRICS – significado e história

O BRICS é um mecanismo internacional de cooperação econômica e desenvolvimento constituído por 5 países, sendo eles: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa). A ideia desse bloco econômico de países “emergentes” veio a partir do economista Jim O’Neil, em estudos feitos no início dos anos 2000, porém, foi apenas em 2006 que de fato o conceito se tornou algo além de uma ideia.
Inicialmente, a sigla era apenas BRIC, sendo constituída apenas pelo Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011 a África do Sul se tornou a letra “S” da sigla, durante a cúpula de número 3 do bloco, sediada na China. O conceito em que o bloco foi criado foi divergente para cada país, já que os países são tão diferentes economicamente, culturalmente, em capacidade de impacto na economia mundial e até mesmo em recursos naturais.
Durante os anos de 2003 a 2007, o crescimento dos quatro países participantes foi muito bem sucedido, apresentando 65% no PIB mundial. Nos dias de hoje, os números do PIB dos BRICS superam os da União Europeia e até mesmo dos EUA. Entretanto, apesar dos bons resultados, a boa cordialidade entre os membros nem sempre é prezada e poucas vezes há concordância entre os países. O bloco econômico já foi muito criticado pela falta de coerência entre seus participantes, algo que é inevitável graças às suas expressivas diferenças.
O BRICS pode ser considerado um agrupamento informal, já que não há sede, secretariado fixo ou nenhum tipo de fundo para custear suas atividades, embora sempre tenha apresentado grandes avanços com seus países pertencentes. Atualmente, o bloco econômico tem dois outros países como candidatos a ingressarem no bloco: a Argentina e o Irã. No entanto, é importante ressaltar que essa manifestação de interesse ainda não vai além de apenas intenções declaradas por essas nações.
Nos últimos meses foi discutido sobre a implementação de uma potencial moeda unificada para facilitar o comércio entre os países do BRICS. Essa proposta encontra-se em fase de negociação, especialmente entre o Brasil e a China, despertando interesse de outros países em aderir ao bloco. Além disso, a ideia da nova moeda tem gerado debates acalorados sobre os possíveis benefícios e implicações desse sistema monetário unificado.
Embora o BRICS enfrente desafios e divergências, sua influência econômica e potencial de cooperação regional são aspectos que continuam a ser explorados e debatidos em busca de um futuro promissor.

Fontes: IPEA, Paulo Roberto de Almeida, G1.

Texto produzido por Isabelle Borges, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

A importância do café na economia brasileira

O café é um dos principais produtos agrícolas que contribuíram para o desenvolvimento econômico do Brasil. Desde a época colonial, a cultura do café tornou-se uma das principais atividades econômicas do país e até os dias atuais continua a desempenhar um papel importante na economia brasileira.

De acordo com pesquisas recentes, o café é capaz de gerar US$2 Bilhões por ano e aproximadamente 26 milhões de sacas, o que o torna uma importante fonte de renda para o país. Além disso, as exportações de café correspondem a 2% de todo o comércio do Brasil com o exterior, o que demonstra a relevância do produto para a economia nacional.

O Brasil é conhecido por liderar isoladamente as produções de café, sendo responsável por cerca de 30% da produção mundial de café. Somente a cafeicultura é responsável por gerar 8 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo a cadeia produtiva que mais gera empregos no ramo de agronegócio.

Ainda em relação à importância do café para a economia brasileira, é válido mencionar a existência de um consórcio responsável por realizar pesquisas em relação ao café nas mais diversas áreas. Esse consórcio conta com aproximadamente 40 outras instituições, e está vinculado ao ministério da agricultura, funcionando como uma enorme cadeia de pesquisa visando o aumento da competitividade do café brasileiro com os demais. Isso significa que o Brasil é o maior país do mundo em pesquisas relacionadas ao café, o que também contribui para a melhoria da qualidade do produto.

Além disso, é importante destacar que os principais estados brasileiros produtores de café são: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Rio de Janeiro e Goiás. Esses estados têm grande importância na economia brasileira, gerando empregos e movimentando a economia local.

Em resumo, a importância do café para a economia brasileira é inegável. O produto é uma das principais fontes de renda do país e gera milhões de empregos diretos e indiretos. Além disso, a pesquisa e a inovação na produção de café têm ajudado o Brasil a manter a liderança na produção mundial de café, contribuindo para a diversificação econômica e o desenvolvimento sustentável do país.

Fontes: Empraba¹, Embrapa², Kuhn Brasil.

Texto produzido por Juliana Sousa de Aguiar, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Dia do Mercosul – 26 de março

Dia 26 de março de 1991, data-se o “aniversário” do Mercosul. Bloco econômico composto e assinado inicialmente pelos países Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Não obstante, outros países entraram desde que este grupo foi criado, porém, alguns tiveram resultados diferentes do que o esperado, como a Venezuela que adentrou no tratado em 2012, porém em 2016 foi suspensa por descumprir um dos códigos de adesão, ou até mesmo a Bolívia considerada atualmente como Estado Associado em processo de adesão.


Com isso em mente, vamos entender um pouco mais a respeito da história do Mercosul. Como citado anteriormente, o ano de criação do bloco foi em 1991, porém a sua construção vem de 1980. Como resultado vindo do fim da ditadura militar do Brasil e da Argentina, em 1988 os países assinam o “Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento” com intuito de estabelecer um mercado comum na América do Sul, o que se tornaria mais tarde, em 1991, o “Tratado de Assunção” assinado no Paraguai.


O tratado foi criado com o objetivo de aprimorar e entrelaçar as relações comerciais e econômicas dos países membros, comparando e se igualando com outros blocos econômicos pelo mundo. Com o fim de gerar três aspectos: a livre circulação de riquezas e trabalhos através da adoção de políticas alfandegárias comuns; a abertura de uma tarifa externa e uma política econômica externa comum, atribuída aos países que não fazem parte do bloco, e por fim, o engajamento dos países membros em cumprir políticas econômicas que desenvolvem o crescimento e a estabilidade da economia do bloco. Além disso, o bloco possibilita a transição livre de informações e pessoas, perante documentos oficiais emitidos pelos países.

Seu objetivo principal é interligar os países membros, gerando possibilidades de novos empregos e mercados entre as economias nacionais, dentro do mercado internacional, gerando assim, uma livre circulação da mercadoria, pessoas e informações.

Fontes: Gov.br, Mercosur.int, Mundo Educação.

Texto produzido por Caio Ramos Dalbem Pereira, graduando de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

O impacto do carnaval na economia brasileira

Sobre o gorjear de um cruzeiro, em meio aos cortiços do centro carioca, das escadarias do Bonfim, em meio a selva de pedras, ao conjunto do largo econômico, se perpetua com ternura e resistência, o maior evento carnal do mundo, abre-alas ao Carnaval do Brasil. Em meio a todos os  questionamentos internacionais de eventos de relevâncias, podemos transpor toda a complexidade cultural e originária de todos os tipos e quais os seus efeitos ao mundo capitalista em vigor, sendo assim, eventos como: ano novo chinês, China; Oktoberfest, Alemanha; Holi, Índia; Tomorrowland, Bélgica; Coachella, EUA; Carnaval, Brasil; todos gozam de grande relevância para o mundo, logo tornando-se combustíveis turísticos e apoiando redes locais de impulso. 

Em tal contexto de eventos, o que difere um Tomorrowland para o Carnaval é a acessibilidade social e o retorno fiscal. Quando falamos de manifestações culturais de rua, em todos os seus expoentes, podemos redigir de que como o Brasil se destacou em criar um evento cultural de tais proporções, que vai da rua de uma cidade pequeno do interior paulista, como São Luiz do Paraetinga, aos megablocos do Largo da Batata, Faria Lima capital; o que ambos têm em comum, é a forma como se gera renda em ambos os cenários, como uma festa de rua movimenta os comércios locais, marreteiros (vendedores ambulantes), hotéis, restaurantes e transportes, em consequência a tudo isso, uma maior arrecadação de impostos em gerais. 

Nessa perspectiva, podemos expor como tal evento sul-americano, além de ser badalado e expor reflexos monetários, ainda há acesso. Para as sociedades ocidentais, Europa e EUA em especial, criou-se uma visão de que, o carnaval, se transpõem em maior manifestação nos desfiles de escolas de samba, tanto no Rio de Janeiros, Sambódromo da Marquês de Sapucaí; quanto em São Paulo, o Sambódromo Anhembi; apesar da cobertura por canais midiático, os valores das arquibancadas, além de serem requisitadas pelo turista estrangeiro, torna-se inviável para o proletariado médio, em consequência, ambientes como esses, apenas a alta sociedade local se beneficiam de vivenciar tais eventos. Outro ponto, como as baladas, hotéis e casas noturnas, também gerenciam e moldam eventos voltados à temática carnavalesca, preenchendo o espaço noturno com festas que varam à noite. 

Em consequência a segregação de lugares de eventos, nasce de forma oposta de oportunidades para empregos provisórios. Em momentos que alguns gozam do desejo de festejar eventos de teor mais privado, trabalhadores se movimentam para garantir o zelo e a fantasia do carnaval, segundo a RioTur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A), apenas no Sambódromo, circulam por volta de 45 mil colaboradores, além de que, segundo a própria prefeitura carioca, no mês de fevereiro, ocorre a maior arrecadação do imposto ISS de serviços ligados ao turismo. Outro grande exemplo, indo para outra parte do cruzeiro, segundo a BBC news, apenas em 2020, 12 mil vagas foram abertas para vendedores ambulantes de bebida; já em 2023, a prefeitura paulistana, disponibiliza por volta de 15 mil credenciais para venda no período de festas, evidenciando um aumento da oferta e da demanda nas ruas.

Em vigor deste feito, podemos induzir como o Carnaval se dispõe de dois nichos, o fechado e o de rua. Podemos deduzir que, o evento se torna algo tão grande e de relevância para mundo, por conseguir conciliar ambas as partes das oportunidade de emprego e a festa de rua, já que a grande massa brasileira, dispõem da rua para festejar e curtir o momento, logo, as vias públicas se tornam o maior palco das festas e da felicidade do povo e dos visitantes, gerando um pleno e eficiente ecossistema de apoio financeiro, fazendo com que, o consumidor seja abastecido pelo vendedor local ou o próprio ambulante. Outro ponto que induz a expor, como o carnaval, além de atingir todos os níveis sociais e culturais brasileiros, a importância econômica é tão grande, que em dois anos de pandemia, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), elucidou que a o setor deixou de lucrar em 2022, por volta de 3 bilhões de reais, por conta do cancelamento; em vista que, “antes da crise sanitária, a folia costumava movimentar, em média, R$ 9,5 bilhões em receitas”. 

O contexto exposto, deixa com total veemência a importância econômica que o carnaval traz para o Brasil. Em resultante de todo o evento, apesar de certo questionamentos da ética e moralidade de alguns foliões, o que se manifesta na maioria das vias públicas é a cultura, – tanto a periferização, odiada pela alta sociedade, quanto à amada pelos moradores da zona sul dos grande centros -, amor e a perseverança de um povo, que mesmo aos confins de isolacionismo social, como os cortiços no RJ no começo do século XX; ou como a resistência mineira por adotar o carnaval de rua; sobre a força do povo da Bahia que resiste aos pés da escadaria do Bonfim; junto ao centro econômico nacional, São Paulo. O cruzeiro do sul, gorjeia de alegria proliferando a maior festa do mundo, o carnaval brasileiro. 

FONTES: STARTUPS; Agência Brasil; BBC News Brasil.

Texto produzido por João Pedro Klein, graduando de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Impactos do Dólar sobre as Importações e Exportações.

Diante incertezas, os anúncios de testes de vacinas bem-sucedidas como a da Rússia, Sputnik V, que segundo o governo russo obteve 95% de sucesso após a segunda dose, mudam as previsões econômicas para um cenário mais positivo. A OCDE, na primeira semana de dezembro, refez suas projeções e diminuiu a queda do PIB brasileiro em 0,5 p.p., prevendo alta de 2,6%, além de afirmar o notório crescimento de diversos setores no país. Além disso, as movimentações da posse de Biden e as promessas de medidas para aliviar os impactos do coronavírus, alastra-se de modo positivo pelo mundo.

No último mês de 2020, o dólar se apresentou em queda na cotação do dia 1° de dezembro, fechando o comercial em R$5,228 na venda, concomitante à uma alta de 2,3% no Ibovespa; essa situação é um elucidado exemplo de como o dólar, a principal moeda nas negociações internacionais, consegue afetar cenas econômicas de diversas formas. A oscilação do preço do dólar, com alta significativa em 2020, afeta diretamente o comércio brasileiro com o exterior.

Como as oscilações no preço do dólar impactam as importações e exportações brasileiras?

Basicamente, o preço do dólar é uma comparação à cotação do real, portanto, as altas dizem sobre a desvalorização da moeda brasileira. Quando o dólar está com preço menor, significa que o volume de transações aumentou, podendo indicar uma retomada de negociações e um aquecimento econômico nacional com crescimento nas exportações. Pela lei de oferta e demanda, quanto mais escassa a moeda se encontra no país, mais cara ela fica, e, quanto mais presente, mais baixo é o seu valor.

Como o dólar é a moeda mais segura do mundo, no contexto da pandemia sua procura se elevou drasticamente, um dos motivos pelos quais ocorreram tantas altas na moeda em relação ao real. A alta do preço da moeda norte-americana não é algo ruim para todos os âmbitos: o alto preço do dólar é vantajoso para as exportações, uma vez que com a desvalorização do real receberá mais dinheiro pelo produto vendido no exterior, aumentando seus lucros, caso o preço se mantenha.

Contudo, para os importadores, os efeitos do aumento do valor do dólar tornam os processos de importação mais caros, levando em consideração tais fatores como: custo do frete, seguro internacional, impostos, taxas e tarifas. Dessa forma, o consumidor final sente o impacto diretamente, devido ao maior repasse, que fará com que ele pague mais pelos mesmos produtos.

Entretanto, quando ocorre a queda da cotação do dólar, o cenário se inverte de forma que haja um incremento das importações, pois além da conversão do dólar para real levar ao aumento do lucro da empresa, torna os valores das matérias-primas mais acessíveis e consequentemente o preço dos produtos importados diminui. Porém, por outro lado, as exportações são prejudicadas em decorrência da superentrada de capital que causa apreciação do real em relação ao dólar, dificultando as negociações.

Em setembro deste ano, o Brasil registrou na contabilização da balança comercial, informado pelo Ministério da Economia, superávit de US$ 6,164 bilhões. O superávit do saldo comercial, ou seja, a diferença entre exportação e importação, acontece quando o número de exportação supera as importações. Nas exportações, constatou-se o aumento no setor agropecuário, com a alta de 3,2% e da indústria extrativa, que registrou elevação de 9,2%.  No que se refere às importações, as quedas ocorreram em todos os setores: indústria extrativa (-50%), indústria de transformação (-24, 8%) e agropecuária (-2,8%). 

Porém, apesar dos números positivos, a exportação e importação vêm caindo. Em comparação ao mesmo período, de janeiro a setembro do ano de 2019, a soma das exportações registradas em 2020 foi de US$ 156,780 bilhões, o que representa uma queda de 7%. Referente à soma das importações, o registro é de US$ 114,336 bilhões, o que sinaliza uma redução de 14%. Para os meses de setembro, o resultado de diferença obtido foi um dos maiores desde o início da série histórica em 1989. Segundo previsões do Ministério da Economia para o ano de 2020, espera-se que o saldo comercial registre superávit de US$ 55 bilhões, que resultará no aumento de 14,4% em relação a 2019.

Fontes: Infomoney; Cotação; UOL; G1; Nubank; Administradores.com; Bakertilly; G1.

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Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.