O papel da soja na economia brasileira

Sabe-se que já a muito tempo que a exportação de produtos é algo essencial para a economia brasileira, principalmente os itens do setor da agricultura e agropecuária, como por exemplo na época do ciclo café, onde a venda do mesmo se tornou a principal fonte de entrada de capital no país.

Nos dias atuais, tendo passado quase 100 anos, o agronegócio continua sendo de extrema importância para o Brasil, porém agora trabalhado com outros produtos, como é o exemplo da soja, que atualmente é o grão que lidera as produções, grande parte dos motivos para isso se dá pela alta rentabilidade econômica e diversidade de setores em que a soja é utilizada, podendo fazer parte da indústria, sendo uma ótima fonte de proteína para a criação de animais e produção de outros produtos como por exemplo o óleo e os combustíveis, além de ser uma ótima alternativa à carne para pessoas veganas ou vegetarianas a soja é extremamente nutritiva e de baixo custo.

Olhando para as cadeias de produção da soja, afirma-se que ela seja responsável por gerar aproximadamente 7.5 milhões de empregos diretos e que existam mais de 230 mil produtores espalhados pelo Brasil sejam eles de grande ou pequeno porte, as tecnologias utilizadas nas grandes fazendas, como os sistemas de plantio e colheita direto, também contribuem positivamente para a sustentabilidade do solo.

Como citado anteriormente, a alta versatilidade da soja, juntamente com a alta demanda, tem causado  um aumento significativo nas produções do grão, as projeções realizadas por especialistas apontam que até 2029 a produção de soja brasileira chegará a aumentar .cerca de 32% e as exportações para os parceiros comerciais do Brasil irão aumentar 41%

Pode-se concluir que o grão de soja possui extrema importância para os setores da indústria e para diversas pessoas nas mais diferentes áreas, desde o pequeno produtor de subsistência até o grande exportador dono de terras. A soja conquistou seu espaço dentro do mercado e mostrou sua importância aos brasileiros.

Fontes: Embrapa, Stoller, FPA.

Texto produzido por Pedro Nogueira, graduando de Relações Internacionais na Universidade São Judas Tadeu.

A importância do café na economia brasileira

O café é um dos principais produtos agrícolas que contribuíram para o desenvolvimento econômico do Brasil. Desde a época colonial, a cultura do café tornou-se uma das principais atividades econômicas do país e até os dias atuais continua a desempenhar um papel importante na economia brasileira.

De acordo com pesquisas recentes, o café é capaz de gerar US$2 Bilhões por ano e aproximadamente 26 milhões de sacas, o que o torna uma importante fonte de renda para o país. Além disso, as exportações de café correspondem a 2% de todo o comércio do Brasil com o exterior, o que demonstra a relevância do produto para a economia nacional.

O Brasil é conhecido por liderar isoladamente as produções de café, sendo responsável por cerca de 30% da produção mundial de café. Somente a cafeicultura é responsável por gerar 8 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo a cadeia produtiva que mais gera empregos no ramo de agronegócio.

Ainda em relação à importância do café para a economia brasileira, é válido mencionar a existência de um consórcio responsável por realizar pesquisas em relação ao café nas mais diversas áreas. Esse consórcio conta com aproximadamente 40 outras instituições, e está vinculado ao ministério da agricultura, funcionando como uma enorme cadeia de pesquisa visando o aumento da competitividade do café brasileiro com os demais. Isso significa que o Brasil é o maior país do mundo em pesquisas relacionadas ao café, o que também contribui para a melhoria da qualidade do produto.

Além disso, é importante destacar que os principais estados brasileiros produtores de café são: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Rio de Janeiro e Goiás. Esses estados têm grande importância na economia brasileira, gerando empregos e movimentando a economia local.

Em resumo, a importância do café para a economia brasileira é inegável. O produto é uma das principais fontes de renda do país e gera milhões de empregos diretos e indiretos. Além disso, a pesquisa e a inovação na produção de café têm ajudado o Brasil a manter a liderança na produção mundial de café, contribuindo para a diversificação econômica e o desenvolvimento sustentável do país.

Fontes: Empraba¹, Embrapa², Kuhn Brasil.

Texto produzido por Juliana Sousa de Aguiar, graduanda de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.

Impactos do Dólar sobre as Importações e Exportações.

Diante incertezas, os anúncios de testes de vacinas bem-sucedidas como a da Rússia, Sputnik V, que segundo o governo russo obteve 95% de sucesso após a segunda dose, mudam as previsões econômicas para um cenário mais positivo. A OCDE, na primeira semana de dezembro, refez suas projeções e diminuiu a queda do PIB brasileiro em 0,5 p.p., prevendo alta de 2,6%, além de afirmar o notório crescimento de diversos setores no país. Além disso, as movimentações da posse de Biden e as promessas de medidas para aliviar os impactos do coronavírus, alastra-se de modo positivo pelo mundo.

No último mês de 2020, o dólar se apresentou em queda na cotação do dia 1° de dezembro, fechando o comercial em R$5,228 na venda, concomitante à uma alta de 2,3% no Ibovespa; essa situação é um elucidado exemplo de como o dólar, a principal moeda nas negociações internacionais, consegue afetar cenas econômicas de diversas formas. A oscilação do preço do dólar, com alta significativa em 2020, afeta diretamente o comércio brasileiro com o exterior.

Como as oscilações no preço do dólar impactam as importações e exportações brasileiras?

Basicamente, o preço do dólar é uma comparação à cotação do real, portanto, as altas dizem sobre a desvalorização da moeda brasileira. Quando o dólar está com preço menor, significa que o volume de transações aumentou, podendo indicar uma retomada de negociações e um aquecimento econômico nacional com crescimento nas exportações. Pela lei de oferta e demanda, quanto mais escassa a moeda se encontra no país, mais cara ela fica, e, quanto mais presente, mais baixo é o seu valor.

Como o dólar é a moeda mais segura do mundo, no contexto da pandemia sua procura se elevou drasticamente, um dos motivos pelos quais ocorreram tantas altas na moeda em relação ao real. A alta do preço da moeda norte-americana não é algo ruim para todos os âmbitos: o alto preço do dólar é vantajoso para as exportações, uma vez que com a desvalorização do real receberá mais dinheiro pelo produto vendido no exterior, aumentando seus lucros, caso o preço se mantenha.

Contudo, para os importadores, os efeitos do aumento do valor do dólar tornam os processos de importação mais caros, levando em consideração tais fatores como: custo do frete, seguro internacional, impostos, taxas e tarifas. Dessa forma, o consumidor final sente o impacto diretamente, devido ao maior repasse, que fará com que ele pague mais pelos mesmos produtos.

Entretanto, quando ocorre a queda da cotação do dólar, o cenário se inverte de forma que haja um incremento das importações, pois além da conversão do dólar para real levar ao aumento do lucro da empresa, torna os valores das matérias-primas mais acessíveis e consequentemente o preço dos produtos importados diminui. Porém, por outro lado, as exportações são prejudicadas em decorrência da superentrada de capital que causa apreciação do real em relação ao dólar, dificultando as negociações.

Em setembro deste ano, o Brasil registrou na contabilização da balança comercial, informado pelo Ministério da Economia, superávit de US$ 6,164 bilhões. O superávit do saldo comercial, ou seja, a diferença entre exportação e importação, acontece quando o número de exportação supera as importações. Nas exportações, constatou-se o aumento no setor agropecuário, com a alta de 3,2% e da indústria extrativa, que registrou elevação de 9,2%.  No que se refere às importações, as quedas ocorreram em todos os setores: indústria extrativa (-50%), indústria de transformação (-24, 8%) e agropecuária (-2,8%). 

Porém, apesar dos números positivos, a exportação e importação vêm caindo. Em comparação ao mesmo período, de janeiro a setembro do ano de 2019, a soma das exportações registradas em 2020 foi de US$ 156,780 bilhões, o que representa uma queda de 7%. Referente à soma das importações, o registro é de US$ 114,336 bilhões, o que sinaliza uma redução de 14%. Para os meses de setembro, o resultado de diferença obtido foi um dos maiores desde o início da série histórica em 1989. Segundo previsões do Ministério da Economia para o ano de 2020, espera-se que o saldo comercial registre superávit de US$ 55 bilhões, que resultará no aumento de 14,4% em relação a 2019.

Fontes: Infomoney; Cotação; UOL; G1; Nubank; Administradores.com; Bakertilly; G1.

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Texto produzido por Laura G. Sannomiya e Stefanie Altimare, graduandas de Relações Internacionais, na Universidade São Judas Tadeu.